A Finep vai fechar o ano de 2011 com mais de R$ 2,5 bilhões em novas contratações e contabilizando uma demanda por recursos que ultrapassou R$ 9 bilhões. De acordo com o presidente da agência, Glauco Arbix, a reorganização dos processos permitiu reduzir em 58,8% o tempo médio de análise e aprovação dos projetos reembolsáveis, de 249 dias para 102 dias. “Houve um aumento de 57% na execução dos recursos”, destacou. A proposta de investimentos da Finep para 2012 prevê, entre outras medidas, a criação de programas estruturantes em oito áreas estratégicas, incluídos no Plano Brasil Maior e em outras políticas de governo. São elas: petróleo e gás, tecnologia da informação e comunicação, sustentabilidade, energia, desenvolvimento social, complexo da saúde, defesa e aeroespacial. Outro programa estruturante está ligado à descentralização da execução de recursos. No total, esses programas deverão comprometer cerca de R$ 10 bilhões em recursos reembolsáveis e não reembolsáveis, incluindo a subvenção econômica, nos próximos cinco anos. Arbix destaca também a captação de mais R$ 4 bilhões para crédito. Desse montante, R$ 3,75 bilhões são provenientes do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES, R$ 200 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e R$ 50 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). Ele ressalta a importância da construção de uma carteira mais qualificada de projetos reembolsáveis e a conclusão do estudo realizado pela Ernst & Young, que ajudará na definição da nova institucionalidade da Finep. A ideia é que a empresa seja reconhecida como uma agência de fomento e, portanto, uma gestora de recursos com capacidade para operar também fundos de investimento. Também está em curso a formulação da nova política operacional que orienta as ações de fomento e de crédito, que permitirá à Finep oferecer incentivos a projetos mais inovadores. (Com informações da Finep)