A Finep deve concluir este ano as alterações que a habilitarão a tornar-se uma instituição financeira. Com isso, a agência poderá acessar os recursos do Fundo Social, uma fatia do que será gerado pela exploração de petróleo no pré-sal que terá que ser aplicada em saúde e educação por meio de instituição pública financeira. Para que o Conselho Monetário Nacional (CMN) reconheça a Finep como Agência de Fomento, a principal orientação do Banco Central foi a segregação de funções e a mudança da contabilidade. Para o presidente da Finep, Glauco Arbix, o acesso a novas fontes de recursos é essencial para manter o crescimento do investimento em pesquisa e inovação. Isso porque, já esse ano, os recursos do Tesouro começam a ficar mais restritos. É com eles que a agência vem financiando a expansão das atividades, graças a inclusão da agência como um dos instrumentos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Desde 2011, os aportes do Tesouro somam R$ 10,7 bilhões para uma demanda hoje que alcança R$ 15 bilhões. Arbix conta que a Finep encerrou 2013 com R$ 6,27 bilhões em operações contratadas, um crescimento de 137% em relação a 2012. Os desembolsos também cresceram: R$ 2 bilhões, contra R$ 700 milhões em 2010, 185% a mais. Segundo Arbix, a demanda cresceu com o aumento da eficiência. Em 2012, a Finep recebeu 100 projetos para análise. Em 2013, só a partir de setembro, quando lançou o Finep 30 dias, entraram 186 novos projetos. A demanda hoje é de R$ 15 bilhões e a Finep mescla os instrumentos que possui – do crédito, inclusive de curto prazo, a subvenção à pesquisa. A matéria completa do jornal Valor Econômico pode ser lida por assinantes no endereço http://www.valor.com.br/brasil/3425540/finep-se-prepara-para-ser-instituicao-financeira. (Valor Econômico)

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