O Grupo Fleury contratou 17 projetos em parceria com instituições científicas e tecnológicas do Brasil, Canadá, Estados Unidos e Europa no edital lançado em 2011 pela empresa para fazer projetos de pesquisa e desenvolvimento conjuntos com universidades e institutos de pesquisa em áreas de seu interesse. Os projetos começaram a ser executados em janeiro deste ano e a experiência com esse edital foi considerada um sucesso pela companhia, segundo Edgar Rizzatti, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do Fleury. Rizatti apresentou o case de interação universidade-empresa na XII Conferência Anpei, que termina hoje (13/6) em Joinville (SC). A atividade foi parte do painel promovido pelo Comitê Temático de interação Universidade-Empresa dentro da programação geral da XII Conferência Anpei, coordenado por Gilson Manfio, da Natura. Quem assistiu o painel recebeu o Guia de Boas Práticas em Interação ICT-Empresa, lançado pela Anpei no evento. Na interação com ICTs, o Grupo Fleury trabalhou inicialmente abrindo canais para a comunidade científica propor projetos, sem definir as áreas de interesse. Notamos uma heterogeneidade nos projetos enviados pelo modelo espontâneo, e áreas importantes do planejamento estratégico do Fleury não estavam contempladas nos projetos, enquanto em outras áreas houve concentração, explicou. A empresa resolveu, então, publicar um edital para selecionar projetos conjuntos de P&D, mas já com a seleção das linhas de pesquisa a serem priorizadas. Inicialmente, o edital previa apoio a dez projetos. Fomos positivamente surpreendidos pela quantidade e qualidade das propostas, tivemos dificuldade para selecionar os projetos, afirmou. Das 67 propostas recebidas, 22 foram aprovadas na primeira fase de seleção, que analisou o mérito do projeto, da equipe e orçamento solicitado. Na fase final de seleção, que consistiu na apresentação oral, foram aprovados 17 projetos, sete a mais do que o planejado inicialmente. Com isso, o Grupo Fleury aumentou o recurso a ser investido de R$ 5 milhões para R$ 6,5 milhões. Os projetos foram aprovados em outubro de 2011 e começaram a ser executados em janeiro deste ano. Entre os aprovados, há propostas que não foram elaboradas por centros de pesquisa que estão naturalmente vinculados ao setor de saúde. Foi o caso, por exemplo, do Laboratório de Nanotecnologia para o Agronegócio da Embrapa. Conseguimos aprovar projetos que vão da pesquisa básica ao estágio de aplicação clínica, contou. A iniciativa do edital faz parte da política do Grupo Fleury de partir para a prática do open innovation. Queremos abranger cada vez mais parceiros do Fleury nesse processo, chegando a 100% dos stakeholders, completou.

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