Importante mecanismo de inclusão social, a economia criativa se sustenta, em um país de dimensões continentais como o Brasil, justamente por conta de nossa diversidade cultural. O que vai muito além do carnaval, futebol e novelas, produtos nacionais celebrados e vendidos para o mundo inteiro. O que se considera é que tal como esses bens, outros da economia criativa podem se tornar igualmente fatores de enriquecimento para o país, favorecendo, principalmente, o mercado de trabalho. Trata-se de direcionar as artes criativas, com base no talento individual, para as indústrias culturais em escala de massa no contexto das tecnologias de informação. Essas e muitas outras questões serão debatidas na primeira edição do Fórum Internacional Economia, Criatividade, Cultura e Arte Ecca, marcado para os dias 04 e 05 de novembro, no Rio de Janeiro. O ponto de partida do Ecca, promovido pelo Instituto Besc de Humanidades e Economia, é a característica transversal da economia criativa, que arregimenta todos os setores da sociedade do pensamento à produção e assim se nutre para gerar novidades num ciclo interminável. O evento buscará reunir os principais stakeholders dos setores criativos e dos setores produtivos tradicionais, numa perspectiva de integração entre reflexões e práticas inovadoras para o suporte, expansão e fortalecimento econômico das atividades artístico-culturais. O Ecca possibilitará a apresentação de casos de sucesso nos diferentes setores, além da interação entre os diversos atores envolvidos em um segmento, mediados por suas criações, produtos, expectativas de compra e de venda, resultando em negócios futuros menos arriscados e na geração de um ambiente mais propício à perenidade das atividades. E não só. O Fórum virá se somar à diversidade cultural, às iniciativas governamentais, ao manancial criativo que explode das redes sociais e internet. E se propõe a ser um canal de organização e exposição de serviços, produtos, políticas e ideias que hoje circulam sobre os setores criativos no Brasil. A expectativa é de que o próprio Ecca seja entendido como produto altamente criativo. Presidido por Rosa Freire dAguiar Furtado, jornalista e escritora à frente do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, e com a coordenação geral da jornalista Jussara Ribeiro, presidente do Instituto Besc de Humanidades e Economia, o Conselho Consultivo do Ecca tem curadoria de Cláudia Leitão, professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Estadual do Ceará, e de Luciana Guilherme, pesquisadora e consultora em Economia Criativa e Políticas de Cultura. Outros nomes de peso no cenário artístico-cultural brasileiro integram o Conselho, tais como: o estilista Ronaldo Fraga, a secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Eva Doris Rosental, Isabella Prata, diretora da Escola São Paulo Economia Criativa, Antônio Grassi, ator, diretor executivo do Instituto Inhotim, Carlos Gradim, diretor-presidente do Museu de Arte do Rio, Ângela Gutierrez, presidente do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, Mônica Figueiredo Braunschweiger Xexéo, diretora do Museu Nacional de Belas Artes, entre outros. O Fórum de debates será aberto à participação tanto de autoridades governamentais quanto de empresários da economia tradicional, empreendedores criativos, artistas, profissionais ligados à arquitetura, ao design, à moda, à literatura, à música, à tecnologia da informação, além de pesquisadores acadêmicos, pensadores de políticas públicas, jornalistas e ao público em geral. (Anprotec)

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