Uma parceria entre o Brasil e a Alemanha sugere a implantação, no Brasil, de uma cadeia produtiva de imãs de alta potência, produzidos com minerais de terras-raras. A proposta foi apresentada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em um workshop realizado na quinta-feira (31/03) em Florianópolis (SC), voltado a representantes de empresas e instituições de pesquisa. O objetivo do encontro foi apresentar o pré-projeto de um laboratório-fábrica de ímãs de terras-raras, capaz de produzir magnetos em pequena escala para suprir a demanda nacional, oferecendo ao mercado uma alternativa mais rápida e econômica aos produtos importados e não customizados utilizados atualmente. O estudo contratado pela ABDI junto à Fundação Certi (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras) contou com a participação do Instituto Fraunhofer, que foi financiada pelo Governo da Alemanha. Os minerais terras-raras são um grupo de 17 elementos que se encontram misturados a outros minerais e que possuem alta capacidade de imantação. As propriedades particulares dos terras-raras podem ser utilizadas em um grande número de produtos e ter aplicações militares, industriais, em equipamentos de escritório e informática, médicos-hospitalares e domésticos. Além disso, suas aplicações estão voltadas para produtos ambientalmente corretos, substituindo tecnologias poluentes e danosas ao meio ambiente. Fábria de OLED da Philips Executivos da Fundação Certi e da Philips apresentaram ao governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, no último dia 24, o projeto de cooperação que existe desde novembro passado entre a instituição catarinense e a empresa mundial para desenvolvimento de soluções de iluminação para os mercados emergentes utilizando a tecnologia OLED (Organic Light-Emitting Diode, na sigla em inglês). O projeto chamado EMO (Emerging Marketing OLED) tem financiamento Philips e recebeu aporte da ordem de R$ 15 milhões do BNDES-FUNTEC por se tratar de tecnologia estratégica para o Brasil. O OLED está em desenvolvimento e produção piloto nos laboratórios de P&D da Philips somente em Aachen, na Alemanha, e a empresa estuda a possibilidade de investir em uma fábrica em país emergente. O encontro com o governador serviu para dar o pontapé inicial para candidatar Santa Catarina a receber o investimento que pode chegar a 100 milhões de euros. A grande vantagem do Estado é ter a Fundação Certi como única parceira da Philips no mundo para o desenvolvimento da tecnologia OLED. (Com informações da Fundação Certi)

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