O jornal Valor Econômico publicou na sexta-feira, dia 30 de janeiro, entrevista com Glauco Arbix, presidente da Finep. O sociólogo afirma que para fazer “cócegas” na taxa de investimento, o volume de recursos aplicado pelo Brasil em inovação tem de dobrar nos próximos quatro anos. Arbix avalia também que o gasto público nesta área – sem considerar a participação do setor empresarial – teria de passar dos R$ 25 bilhões aplicados entre 2011 e 2014 para algo próximo de R$ 50 bilhões ainda neste quadriênio. Esse cenário poderia ajudar a taxa de investimento do País a sair do atual desconfortável patamar, de cerca de 17% do Produto Interno Bruto (PIB). A matéria registra que, para o presidente da Finep, paciência e continuidade são as palavras-chave de qualquer política de pesquisa e desenvolvimento. Por isso, mesmo diante do ajuste fiscal que está sendo executado pela nova equipe econômica, Arbix defende que o financiamento e a subvenção ao desenvolvimento de novas tecnologias sejam preservados e aponta este como o melhor caminho para a recuperação da indústria nacional. “A gente não gostaria de frustrar a expectativa de uma parcela do empresariado que, a duras penas, passou a investir em inovação e desenvolvimento. Fundamentar uma política de P&D é ter paciência e persistência no investimento. Se interrompermos, vamos colher os estragos por dez anos.” Ao ser questionado se a inovação é um caminho incontornável para a recuperação da indústria, Arbix afirma: “Sem a menor dúvida. Ou a gente dá um choque de inovação, ou a gente vai ficar para trás”. Entre outros assuntos, Arbix avaliou os resultados do último quadriênio. ”Nós conseguimos ampliar o orçamento público da Finep em mais de quatro vezes em relação ao volume aplicado no biênio 2009-2010″. Confira aqui a reportagem completa em http://download.finep.gov.broticias/imagens/ValorEconomico1.pdf (Finep)