O governador Marconi Perillo e o secretário de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, anunciaram no dia 16 de julho, incentivos estaduais às empresas que se instalarem em Parques Tecnológicos credenciados no Programa Goiano de Parques Tecnológicos (PGTec). Segundo Marconi, o Governo de Goiás vai oferecer o incentivo fiscal de 80% de rebatimento do ICMS, com base nas leis do Produzir. O primeiro empreendimento já tem início em Anápolis. Outro incentivo anunciado é o da infraestrutura de acesso, em que as secretarias de Ciência e Tecnologia, de Infraestrutura, além da Agetop, Saneago e Celg vão tomar as providências necessárias para realização de obras de infraestrutura na via de acesso ao Parque Tecnológico de Anápolis. Isso vai nos inserir dentre os estados mais avançados no que diz respeito às novas tecnologias. O Estado de Goiás, durante muitos anos, ficou conhecido pela agricultura, pecuária, depois mineração e no agronegócio. Hoje já somos um estado forte na montagem de veículos e indústria farmacêutica e agora damos um passo muito forte, que é o de começarmos a trazer incubadores de tecnologia, empresas de inovação, empresas que agregam valor, não só de emprego, como econômico, afirmou o governador. Temos um conjunto de iniciativas dos governos federal, estadual e municipal no sentido de qualificar aquela região, transformando o nosso Estado de Goiás como uma âncora em relação à inovação, à pesquisa e à tecnologia, diz o governador sobre Anápolis. Ele ainda falou durante discurso para o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, que o governo estadual está à disposição e autorizando os mesmos benefícios anunciados hoje para Anápolis para o Parque que o reitor está coordenando juntamente com o governo federal. O secretário de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, ressaltou que o Parque estabelece uma aproximação entre a universidade, as instituições de pesquisa com os setores produtivos. Será o primeiro parque multissetorial do Centro-Oeste brasileiro. Faiad informa que já há propostas para outros Parques Tecnológicos em outras cidades, como em Itumbiara e em Aparecida de Goiânia. Faiad lembra que os incentivos fiscais só serão concedidos para as empresas instaladas nos parques credenciados no PGTec. Para obterem o credenciamento, os parques precisam cumprir uma série de pré-requisitos estabelecidos pelo PGTec, entre eles possuírem uma entidade gestora sem fins lucrativos, ter o apoio de instituições de ensino e pesquisa, assim como do empresariado local. O projeto do Parque Tecnológico também deve apresentar um estudo de viabilidade econômica, financeira e ambiental do empreendimento, incluindo projetos associados, plano de atração de empresas e demonstração de disponibilidade de recursos próprios ou oriundos de instituições financeiras, de fomento ou de apoio às atividades empresariais. O Parque Tecnológico de Anápolis é uma iniciativa da formação de um consórcio privado de investidores, que já adquiriu a área destinada ao empreendimento, em Anápolis, e já está apta a receber os incentivos fiscais. O empreendimento está localizado próximo ao Daia e já teve seu terreno incluído na Zona de Expansão Urbana de Anápolis. Segundo o representante do grupo gestor do Parque Tecnológico de Anápolis, Eduardo Cicconi, o terreno do Parque de Anápolis tem 5 milhões e 700 mil metros quadrados e deve abranger 201 empresas. É um vetor de crescimento não só para o município como pra região como um todo. Você vai atrair novas empresas e fortificar empresas que já existem. Vai desenvolver uma mão de obra capacitada para atender essas empresas e reter todo capital humano que é formado em Goiás e atrair novas pessoas com capacitação específica, conclui. (Com informações do governo do Goiás)

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