O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) está preparando o Programa Estratégico de Softwares e Tecnologia de Informação (TI), que pretende estimular o crescimento do setor, aumentar a presença de empresas internacionais no mercado nacional e melhorar o desempenho das exportações. O programa adotará a certificação de produtos desenvolvidos no Brasil como exigência para dar margem de preferência nas compras públicas. A meta do programa será aumentar em 50% a participação do segmento na economia até 2020, segundo o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida. Atualmente, a área de TI tem cerca de 4% do Produto Interno Nacional (PIB), o governo quer que em oito anos o peso alcance a 6%. Para atingir a meta, Almeida considera fundamental aumentar as exportações da indústria instalada no Brasil e a presença de prestadores de serviço no exterior. O setor movimenta cerca de US$ 73 bilhões por ano, mas desse valor apenas US$ 3,1 bilhões foram obtidos com exportações. Para vender mais, o governo espera que empresas estrangeiras se instalem no Brasil e tragam seus centros de pesquisa e desenvolvimento, para criar ou aperfeiçoar tecnologia. Segundo Almeida, o Brasil pode ser atrativo neste momento de estagnação econômica na Europa, nos Estados Unidos e no Japão por causa do mercado interno e por causa das políticas de compra do Estado, que representa cerca de um terço da demanda em TI. Almeida crê que o País poderá ser atrativo ao se especializar no fornecimento de tecnologias de informática para atividades econômicas em que se destaca como óleo e gás (exploração na camada pré-sal, especialmente), mineração e agronegócio. Ele também acredita que o país poderá ser plataforma de produção para o mercado latino-americano e lusófono. (Com informações da Agência Brasil)

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