No Brasil existem experiências isoladas da comunicação máquina a máquina (M2M) e da Internet das Coisas, dois fenômenos tecnológicos que tem ganhado cada vez mais espaço com o acesso maior a internet. Para organizar o uso dessas inovações no País, o governo federal estuda a criação do Plano Nacional de Comunicação M2M e Internet das Coisas, com previsão de ser concluído e apresentado até o fim deste ano. A elaboração será feita por meio de uma câmara de gestão que reúne representantes do governo e da iniciativa privada. “É importante criar uma política, um eixo para nortear a implementação da comunicação máquina a máquina e internet das coisas no País. Precisamos coordenar esse processo para fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a geração de novas empresas no setor”, apontou o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações (MiniCom), Maximiliano Martinhão. O conceito de internet das coisas diz respeito a toda infraestrutura tecnológica que tenha acesso à internet, extrapolando os limites da telefonia celular e dos tablets e englobando desde geladeiras a máquinas de lavar roupa e outros utensílios que possam acessar a rede. Já a comunicação máquina a máquina é feita por aparelhos com a capacidade de se comunicar entre si sem a intervenção humana, e possuem variados usos no dia a dia da população, das empresas e do governo. “O papel do governo é aproximar os provedores de solução das pessoas que buscam essas soluções. O potencial de mercado dessa tecnologia, seja na fabricação de aparelhos, seja no desenvolvimento de inteligência de sistemas, é gigantesco”, afirmou Martinhão. O Brasil é hoje o quarto mercado mundial em comunicação máquina a máquina, com dez milhões de terminais de dados. Segundo o secretário, a previsão é de que em 2020 esse número ultrapasse a marca de 1 bilhão. (Agência Gestão CT&I, com informações do Ministério das Comunicações)

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