Para avançar com os ganhos que a inovação está trazendo para seus negócios, o Grupo Algar quer incentivar mais pessoas a colaborar com a companhia. O primeiro passo foi uma parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para a execução de um projeto de desenvolvimento de aplicações em telecomunicações que recebe financiamento da Finep. Marcelo Bicalho, vice-presidente de finanças, afirma que o grupo já estuda criar novas parcerias com instituições de ensino para desenvolver ferramentas e ideias para companhia. Outra iniciativa que a companhia tem estudado para desenvolver a inovação aberta é captar dinheiro por meio dos bancos de fomentos. Atualmente todos os projetos foram desenvolvidos com 100% do recurso próprio, mas não descartamos essa possibilidade do mecanismo de fomento, explica Bicalho. Com investimentos de R$ 46 milhões no período de 2001 até o ano passado, o grupo já soma ganhos financeiros de R$ 272 milhões como resultado da implementação de 760 projetos. Dos 250 projetos inscritos no primeiro semestre deste ano, 76 foram aprovados, dos quais 30 já estão em fase de implementação. Bicalho conta que o programa de inovação da empresa está em execução há 10 anos e teve início de forma tímida, mas ganhou mais força nos últimos três anos quando o Grupo percebeu que a inovação deveria ser integrada como parte estratégica dentro da companhia. A empresa, que atualmente conta com 22 mil funcionários, tem feito aportes anuais acima de R$ 10 milhões em inovação. Ele explica que dentro dos nove segmentos em que o grupo atua foi criado um comitê para avaliar as ideias inovadoras, que desde o início do projeto já chegam a 5.200. O comitê recebe as sugestões dos associados por meio de uma página da internet e em seguida faz uma avaliação para definir se o projeto se enquadra no perfil da empresa. Os comitês são formados por profissionais de diversas áreas que avaliam se a ideia tem chances para continuar, além de ser rentável para os negócios da companhia e se atende à necessidade do setor. O executivo lembra que em um dos projetos, o resultado foi a redução de 70% do tempo gasto com a instalação de um serviço da empresa que atua no segmento de telecomunicações. Outro projeto desenvolvido pela empresa é o treinamento inteligente, que reduziu em R$ 350 mil os custos com aluguel de salas e equipamentos, ao trocar o encontro presencial por recursos multimídias. (Com informações do Brasil Econômico)

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