Arranjos Produtivos Locais (APLs) instalados no Brasil receberão reforço para internacionalização e cooperação comercial e tecnológica com clusters europeus. O apoio será possível a partir de acordo firmado entre o Grupo de Trabalho Permanente de Arranjos Produtivos Locais (APLs) e o European Cluster Collaboration Platform durante a 6ª Conferência Brasileira de APLs. O documento foi assinado pela secretária de Desenvolvimento da Produção do MDIC, Heloisa Menezes, e o diretor da instituição europeia, Jean-Noel Durvy. A conferência foi realizada de 3 a 5 de dezembro, em Brasília. Entre as ações que serão realizadas a partir da parceria, estão a promoção do GTP-APL na Europa e da instituição europeia no Brasil em conferências, eventos locais e encontros com autoridades locais, gestores de clusters e empresas instaladas nesses locais; e a organização de missões internacionais, oferecendo oportunidades de encontros em áreas estratégicas de interesse mútuo. Os principais beneficiários do acordo devem ser as pequenas e médias empresas associadas em APLs – e apoiadas por suas organizações de cluster localizadas no Brasil e na Europa. A extensão da cooperação deve facilitar o desenvolvimento de alianças estratégicas, de negócios e projetos de inovação conjuntos nos domínios de interesse mútuo estratégico. O documento tem validade até 31 de dezembro de 2014. O Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP-APL), coordenado pelo MDIC, tem como atribuição elaborar e propor diretrizes e políticas para atuação coordenada do governo no apoio a arranjos produtivos locais em todo o território nacional. Quarenta instituições integram o GTP-APL. O European Cluster Collaboration Platform (ECCP) é uma iniciativa apoiada pela Direção-Geral da Empresa e Indústria da Comissão Europeia no âmbito do Programa-Quadro para Inovação e Competitividade. O órgão objetiva facilitar a cooperação entre gestores de clusters e empresas dos clusters em toda a Europa, com vista a intensificar a internacionalização das pequenas e médias empresas e desenvolver clusters mais competitivos na Europa. (Com informações do MDIC)