O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com apoio do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), deu início este mês à coleta de dados para a Pintec 2014 – Pesquisa de Inovação que é realizada periodicamente pela instituição. O objetivo é o de consolidar indicadores nacionais de atividades de inovação nas empresas brasileiras. A previsão de término desse trabalho de campo é março de 2016. Segundo Alessandro Pinheiro, gerente da Pintec, são oito supervisores e 80 agentes responsáveis por essa etapa da pesquisa. A apuração é feita por telefone, diretamente de um call center do IBGE no Rio de Janeiro. O levantamento visa conhecer as atividades inovativas dos setores industriais, de energia (eletricidade e gás) e dos serviços de telecomunicações, informática, pesquisa e desenvolvimento, edição e gravação de música, arquitetura, engenharia, testes e análises técnicas. “Os resultados da pesquisa permitirão, ao setor privado, aprofundar as análises de mercado, estudos de desempenho e outras características dos setores investigados, e, aos governos, desenvolver e avaliar políticas nacionais e regionais”, afirma Wasmália Bivar, presidente do IBGE, em carta aos futuros entrevistados para a pesquisa. De acordo com o Instituto, técnicos farão o contato com as empresas a fim de identificar o profissional do quadro que detenha as informações referentes ao esforço empreendido para o desenvolvimento de produtos ou processos novos ou aprimorados. Esse esforço diz respeito aos dispêndios realizados nas atividades de P&D, na aquisição de máquinas e equipamentos e novos conhecimentos, no treinamento do pessoal e na implementação efetiva de produtos e processos novos. Histórico O IBGE iniciou a realização de pesquisas sobre inovação em 1998, lançando os primeiros resultados em 2000. As versões seguintes são de 2003 (triênio 2000-2003), 2005 (triênio 2002-2005), 2008 (2006-2008) e 2011 (2009-2011). A taxa de inovação revelada na última pesquisa foi de 35,7%, três pontos percentuais a menos que na versão anterior da pesquisa. (Revista Inovação / Unicamp)