Se para os governos os indicadores de inovação podem nortear políticas públicas como mostrou a economista da OCDE Annalisa Primi , em algumas empresas eles ajudam a definir o futuro da companhia. É o caso da Basf, que foi contado em uma palestra por Melissa Ufer, coordenadora de projeto em inovação da empresa, durante a XII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica. A Basf usa indicador-chave de desempenho (em inglês Key Performance Indicator KPI) para acompanhar o desenvolvimento de todo produto inovador. São indicadores de entrada (tais como investimento em P&D e número de pesquisadores), de processo (tempo de execução do projeto, taxa de sucesso etc) e de saída (faturamento com novos produtos, patentes, satisfação de clientes, ganho de competitividade). A eficácia desses indicadores, como ferramenta para alcançar metas, depende do envolvimento de todos os colaboradores e da análise rápida do cenário para correções necessárias, disse. Isso exige uma apuração simples e unívoca por meio de uma ferramenta única de monitoramente dos projetos, acrescentou Melissa. Essa base de indicadores, segundo ela, foi um dos fatores que permitiram à Basf lançar a campanha global We creat chemistry, pela qual a empresa pretende atender os principais desafios em qualidade de vida e energia dos 9 bilhões de habitantes que o planeta terra terá em 2050. A nova estratégia tem como meta alcançar 30 milhões de euros em vendas com produtos inovadores até 2020. Isso foi anunciado aos investidores e será cumprido, uma vez que já sabemos o que temos em nosso pipeline hoje, finalizou.

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