Atualmente todos os setores produtivos são intensivos em tecnologia. Inovação não se ensina ou se aprende em universidades, institutos de pesquisa ou centros tecnológicos. Ser inovador é uma qualidade e habilidade que se desenvolve em plena efervescência do mercado. É preciso ter uma boa dose de inconformismo, questionamento e insatisfação para gerar perguntas e buscar respostas. Esse é o caminho para se chegar a soluções e produtos inovadores. Em 2014, será realizada no Brasil a primeira Copa do Mundo conectada e móvel da história do futebol. Praticamente metade da população brasileira possuirá smartphones, de acordo com estimativas de especialistas do setor. As observações acima são do cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados de Recife e fundador do Porto Digital, Silvio Meira. Autor de dezenas de trabalhos científicos, Meira já foi agraciado com comendas da Ordem do Mérito Científico pela Presidência da República (1999) e da Ordem Rio Branco (2001). Segundo Silvio Meira, as micro, pequenas e médias empresas têm papel fundamental no processo de inovação no setor empresarial de qualquer país. As políticas públicas deveriam apoiar apenas empresas que sejam promissoras, inovadoras e portadoras de redes de valor. Meira afirma que instituições apoiadoras das micro e pequenas empresas como o Sebrae devem estar especialmente antenadas nas tendências do novo e surpreendente mercado do século XXI. Todo negócio inovador e tecnológico começa pequeno. Google e o Facebook ficaram cinco anos sem dar lucro, observa. Ambas começaram pequeninas e contaram com parceiros e investidores, que correram o risco junto com seus empreendedores. Parceiros desse tipo são imprescindíveis ao sucesso dos negócios criativos, inovadores e tecnológicos no Brasil e no mundo. Na visão do cientista, o setor nacional de tecnologia da informação (TI) precisa conversar com os usuários e consumidores para descobrir suas necessidades e criar negócios diferenciados ou que ainda não existam. Produzir lab tops, por exemplo, é com Taiwan, sugeriu. Para ele é perda de tempo e dinheiro tentar competir em setores, que já são liderados por empresas e indústrias de regiões competitivas em nível mundial. (Fonte: Agência Sebrae)

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