O Instituto Nacional de Tecnologia (INT) mostrará na 20ª ExpoT&C, evento da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís (MA), experiências voltadas para a sustentabilidade e o melhor uso dos recursos naturais. A reunião ocorre de 22 a 27 de julho, no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A exposição de Tecnologia e Ciência terá centenas de expositores, com um grande pavilhão reunindo as unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que apresentam inovações e atividades de divulgação científica. Entre os trabalhos que serão expostos pelo INT estão as novas embalagens que minimizam perdas de frutas, a certificação de orgânicos e o projeto que busca a eficiência energética e redução do impacto das pequenas indústrias cerâmicas da região do Seridó brasileiro. As atividades do estande incluem ainda o jogo interativo Quiz Tecnológico, destinado principalmente a estudantes, da segunda fase do ensino fundamental ao ensino superior. As embalagens para frutas desenvolvidas pelo INT consistem numa base retornável que substitui os caixotes descartados nos mercados e que se degradam no ambiente. Padronizada na largura e comprimento – com três alturas para comportar diferentes tamanhos de frutos – essa base se empilha em módulos perfeitos, com espaço para ventilação, dando suporte a uma bandeja fina com espaços individuais ajustados à medida de cada fruto. O resultado final é o aumento da vida útil dos frutos em até 50% em relação às embalagens atuais. O INT também mostrará seu trabalho de certificação de produtos orgânicos, credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pelo Inmetro, e que visa garantir a procedência e a qualidade dos alimentos. O Instituto vai apresentar seu trabalho junto às indústrias cerâmicas da região do Seridó nordestino. A avaliação dos técnicos da área de energia do INT indica a substituição de fornos tradicionais – de pouca eficiência e alto nível de emissões -; formas de arranjar as peças no interior dos fornos para melhorar a queima; e aponta soluções para recuperação de calor, que reforçam a economia de energia. O trabalho difunde ainda mecanismos para racionalizar o uso de argila, substituir lenha nativa evitando desmatamento e degradação do solo e ainda um modelo para beneficiar os produtores com o comércio de créditos de carbono. (Com informações do INT)

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