Integrantes do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) reuniram-se no dia 27 de agosto, em Brasília (DF), no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), para avaliar as ações do Eixo II do Plano de Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCTI 2007-2010), que trata da Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas. O encontro foi presidido pelo secretário-executivo do MCT, Luiz Antonio Rodrigues Elias, que destacou a importância da inovação como forma de alavancar o crescimento da economia. Além das ações em torno do Eixo II, foi discutida também a realização da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que será realizada entre os dias 26 e 28 de maio do próximo ano. A reunião dos membros do conselho teve ainda a apresentação das ações das entidades parceiras do Ministério da Ciência e Tecnologia na aplicação dos programas relacionados à inovação nas empresas. O diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Eduardo Moreira da Costa, deu início à apresentação destacando a visão de futuro da financiadora. Vamos transformar o Brasil através da inovação, enfatizou. Moreira chamou a atenção para a necessidade de mais recursos destinados à inovação. Segundo ele, a Financiadora está batendo todos os tetos orçamentários, com relação a crédito, subvenção e capital de risco. No início do governo Lula, a Finep tinha em sua carteira cerca de 30 empresas. Hoje, esse número já alcança mais de mil. Para se ter uma idéia, o corte feito pelo Congresso Nacional no orçamento do Ministério foi justamente no que diz respeito à inovação, disse. A representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Flávia Campos, apresentou também as iniciativas da instituição para a promoção da inovação nas empresas. Todas as nossas linhas de financiamento atualmente contemplam a inovação como pré-requisito. O BNDES tem hoje cerca de R$ 6 bilhões disponíveis apenas para a inovação. Além disso, reduzimos as nossas taxas de juros. Hoje, a taxa de 4,5% ao ano, caiu para 3,5% para o financiamento da inovação, detalhou. Campos destacou ainda o Programa Cartão BNDES de Apoio à Inovação. Já temos cerca de 20 instituições cadastradas, ressaltou. O conselheiro do Eixo II, Rodrigo Rocha da Costa Loures, que representa no CCT as entidades ligadas à indústria nacional, ressaltou a necessidade de mais investimento na área. A respeito do corte da verba orçamentário do MCT, ele sugeriu a criação de uma bancada no Congresso Nacional voltada para a inovação. O presidente Lula disse que a prioridade é a inovação. Então, não pode faltar recursos, disse. O Conselho foi criado pelo Decreto nº 75.241, de 16 de janeiro de 1975, como órgão consultivo do então Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) que, posteriormente, foi denominado Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. A partir de 1985 o conselho foi reativado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Em 2003, o CCT foi reinstalado com o compromisso de governo de valorizar a ciência e a tecnologia, e investir cada vez mais em pesquisa no País. (Fonte: MCT)

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