Ao ser criado, em 1950, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) não se limitou a seguir o modelo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Importou seus professores, tornou um deles reitor, Richard Smith, e nasceu como parte de uma visão maior que envolvia centro de pesquisas e fomento à indústria. O novo reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Carlos Américo Pacheco, quer retomar o caminho aberto pelo chamado Relatório Smith, referência ao nome de um dos reitores do instituto, Richard Smith, que era professor do MIT. “Ele desenha o que se chama de ‘cluster‘, de arranjo produtivo local. Isso nos anos 40, é uma coisa impressionante”, disse Pacheco ao jornal Folha de S. Paulo. Nesse sentido de formação de cluster e aproximação com o setor empresarial, Pacheco teve uma série de encontros com grandes empresas, privadas e públicas, que quer levar como parceiras para o ITA, a exemplo do que fazem MIT, Stanford e outras instituições. Entre elas, Vale, Petrobras, Embraer, Odebrecht Defesa e Braskem. Ele também planeja para o ITA um laboratório multiusual, não didático por disciplina como os atuais, mas um “innovation center”, como fez o MIT com o Media Lab. A prioridade inicial do novo reitor é dobrar o número de alunos por ano, de 120 para 240, e contratar 200 professores estrangeiros inclusive, como parte de um projeto de “internacionalização” da escola. Para tanto, o ITA terá de construir novos laboratórios didáticos, salas de aula, alojamentos. (Com informações da Folha de S. Paulo)

Av. Prof. Almeida Prado, 532
Prédio 53 – Butantã – 05508-901
Comunicação: comunicacao@anpei.org.br
Gabriela – +55 11 98886-6581
relacionamento@anpei.org.br
© 2024 ANPEI - Todos os direitos reservados.