O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai apoiar a construção de um centro de inovação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), segundo o reitor da instituição, Carlos Américo Pacheco. Esse centro, diz ele, poderá estimular o envolvimento de alunos da graduação em pesquisas voltadas para a elaboração de produtos e de tecnologias de interesse do mercado. Num primeiro momento, o centro de inovação estará focado em desafios tecnológicos de longo prazo, enfrentados por seis empresas selecionadas: Embraer, Petrobras, Vale, Telebras, Braskem e Odebrecht. O objetivo é aumentar, de forma cada vez mais precoce, o engajamento dos alunos em atividades de inovação, disse ele. As empresas, segundo Pacheco, já são parceiras do ITA e têm participação importante na área de pesquisa e desenvolvimento. O percentual de contrapartida de cada uma delas no centro ainda será negociado. O reitor programou para maio a apresentação dos detalhes do projeto ao BNDES. Esse projeto é inspirado nos valores do MIT [Massachusetts Institute of Technology], relacionados à inovação, empreendedorismo e à busca incessante por transformar pesquisa básica em produto, ressaltou. O vice-presidente de engenharia e tecnologia da Embraer, Mauro Kern, disse que o novo centro de inovação abrirá oportunidades de desenvolvimento conjunto de projetos e de pesquisas. Temos especial interesse em desenvolver projetos nas áreas de novos materiais e sistemas embarcados e já realizamos uma parceria muito bem-sucedida com o ITA na área de automação da manufatura, explicou. Além do ITA, a Embraer também desenvolve colaborações com outras instituições brasileiras, europeias e norte-americanas. Temos uma parceria com o MIT na área de nanotubos de carbono [cilindro de átomos de carbono de tamanho nanométrico], com aplicação na indústria aeronáutica, e também com a Universidade de São Paulo (USP), que desenvolve tecnologias para aumentar o conforto da cabine de passageiros dos nossos aviões, disse o executivo da Embraer. Os nanotubos de carbono são centenas de vezes mais resistentes que o aço e seis vezes mais leves. (Com informações do Valor Econômico)

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