A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 3,37 bilhões para a Klabin S/A. Os recursos serão destinados à construção de uma fábrica de celulose de mercado de fibra longa e fibra curta, em Ortigueira (PR), com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas/ano. A nova unidade representará a entrada da Klabin no segmento de celulose de mercado e celulose fluff, matéria-prima utilizada na produção de itens como fraldas e absorventes, contribuindo para a redução das importações de celulose de fibra longa e para a consequente melhora do saldo da balança comercial brasileira. O crédito do BNDES representa 43,6% do investimento total, de R$ 7,728 bilhões. No montante estão incluídos R$ 5,8 bilhões direcionados aos investimentos industriais, R$ 800 milhões em pagamento de impostos recuperáveis sobre os equipamentos, R$ 600 milhões em infraestrutura e R$ 500 milhões de capital de giro. O financiamento inclui a implantação da infraestrutura logística e energética necessária ao projeto, além de investimentos sociais em áreas de influência da empresa. Adicionalmente, o BNDES está finalizando negociações para aportar, por meio de subscrição de debêntures a serem emitidas pela empresa, uma parcela adicional de R$ 800 milhões ao projeto. A participação do BNDES no empreendimento terá desdobramentos sociais e econômicos. Os investimentos na nova fábrica vão gerar 1,4 mil empregos diretos quando a unidade entrar em operação, em 2016, e até 8,5 mil, entre diretos e indiretos, durante as obras. O apoio do Banco também será destinado ao ensino profissionalizante para trabalhadores da região, a fim de evitar fluxo migratório intenso para os municípios do entorno do projeto. A Klabin trabalha junto com os fornecedores para que seja priorizada a contratação de mão de obra da região, o que resultará em maiores oportunidades de emprego para a população local, tanto na fábrica da Klabin, quanto em outros serviços. A fábrica será autossuficiente em geração de energia e produzirá 155 MW de energia excedente, obtida a partir da queima do resíduo da madeira. O escoamento de parte da produção para o mercado externo será feito por ferrovias da fábrica até o Porto de Paranaguá, onde a celulose será armazenada e posteriormente embarcada para os destinos internacionais. O projeto prevê, também, a construção de um novo armazém no Porto de Paranaguá, com área útil de estocagem de 17 mil metros quadrados e capacidade de estocagem de até 80 mil toneladas de celulose. (BNDES)

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