Dentre as empresas participantes da 14ª conferência Anpei, 77% conhecem a Lei nº 1.196, de 21 de novembro de 2005, chamada de Lei do Bem, e um número ainda bem menor apenas 36% se utilizam dos incentivos fiscais e não fiscais previstos nela. Este foi um dos principais resultados de uma pesquisa instantânea aplicada durante o evento, realizado em São Paulo nesta segunda e terça-feira (28 e 29/04). O levantamento foi coordenado pelo diretor da Anpei, Bruno Bragazza, com o público presente no principal auditório da Conferência. Bragazza lia as peguntas da pesquisa e as pessoas respondiam por meio de um aparelhinho eletrônico, semelhante a um controle remoto simplificado. Finda a votação de cada pergunta, o resultado aparecia instantaneamente nos telões do auditório. A ideia foi aproveitar o público seleto da Conferência Anpei, de cerca de 1.500 pessoas, para falar da Lei do Bem, explicou. O objetivo foi avaliar o conhecimento que o público, interessado em inovação, tem sobre esta legislação e descobrir quais as razões de muitas empresas não a utilizarem. Quanta à segurança jurídica da Lei do Bem, por exemplo, apenas 37% acham que ela dá alguma, enquanto os restantes 63% pensam que não. Embora sejam poucas ainda as empresas que usam a Lei do Bem (962, em 2011), a tendência é que este número cresça. Em resposta à última pergunta você está motivado a começar a usar os incentivos da Lei do Bem a partir deste ano? 60% responderam que sim.