A Magneti Marelli comemorou em setembro uma marca histórica na indústria automotiva brasileira ao equipar mais de 10 milhões de veículos com o Software Flexfuel Sensor (SFS), desenvolvido pela empresa. O número corresponde a 67% dos cerca de 15 milhões de automóveis bicombustíveis comercializados no Brasil desde 2003, quando foi lançado o sistema. Esses dados são referentes ao total de licenciamentos realizados entre 2003 e 2011, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Ao longo desse período, os veículos bicombustíveis se tornaram a grande maioria e, atualmente, correspondem a 83% das vendas de janeiro a junho deste ano, foram comercializadas 1.402.672 unidades. A Magneti Marelli lançou o seu sistema flexfuel SFS em março de 2003. A tecnologia gerencia a queima do álcool, da gasolina ou de qualquer proporção de mistura entre os dois combustíveis no mesmo motor. Desta forma, a escolha passou a ser então do motorista e não da montadora. O SFS é um avançado programa de computador inserido no módulo de comando da injeção eletrônica, também conhecido como centralina. Esta tecnologia identifica e quantifica a mistura entre álcool e gasolina do tanque, utilizando informações recebidas de sensores instalados em todo o sistema de injeção de combustível, entre eles a sonda lambda, localizada no escapamento, sensores de detonação, rotação, velocidade e temperatura. A partir dessas informações, o programa determina a quantidade de combustível que será injetada no motor e também o instante da faísca que vai saltar da vela para efetuar a queima dessa mistura os sistemas bicombustíveis existentes em outros países exigem a inclusão de um sensor físico de alto custo para fazer este tipo de análise, algo desnecessário no caso do SFS. (Com informações da Magneti Marelli)

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