A Magneti Marelli prepara uma série de inovações com foco na nova geração de motores flex no Brasil que, daqui em diante, deverão evoluir para alcançar os níveis de emissões e de eficiência energética propostos nas legislações já em vigor a Proconve e a Inovar-Auto. A sistemista revela que está em vias de lançar uma nova linha de bicos injetores específicos para motores bicombustíveis. Além da evolução contínua do sistema flex, desenvolvemos bicos injetores específicos para motores flex. Foram investidos US$ 25 milhões nessa nova linha para oferecermos um produto mais compatível com esse sistema e, assim, aumentar sua eficiência, diz Rogério Lessa, diretor da unidade Powertrain da Magneti Marelli. O executivo informa que a tecnologia está consolidada e até o fim de 2014, a empresa deve apresentar uma nova geração de unidade de controle eletrônico (ECU, na sigla em inglês). Está em desenvolvimento uma nova geração de ECU com ainda mais capacidade de processamento de dados, que integra novos algoritmos de cálculo, entre eles, um que utiliza também o ruído emitido pelo motor durante a combustão, identificando a mistura e tornando o trabalho do SFS ainda mais eficaz e, consequentemente, reduzindo o consumo e a emissão de poluentes. Além disso, estamos trabalhando em sistemas de injeção direta para motores flex, que devem estar no mercado até o início de 2015, acrescenta. O sistema flex gerencia a queima do etanol, da gasolina ou de qualquer proporção de mistura entre os dois combustíveis no motor. O sistema, baseado em um avançado programa de cálculo (algoritmo), é inserido no módulo de comando da injeção eletrônica, também conhecido como centralina, sendo capaz de identificar e quantificar a mistura entre etanol e gasolina do tanque, utilizando informações recebidas dos sensores instalados em todo o sistema de injeção de combustível, como a sonda lambda, localizada no escapamento, sensores de detonação, rotação, velocidade e temperatura. Com essas informações, o algoritmo determina a quantidade de combustível que será injetada no motor e também o instante da faísca que deve saltar da vela para efetuar a queima dessa mistura. Sistemas bicombustíveis de outros países exigem a inclusão de um sensor físico de alto custo para fazer este tipo de análise, o que não se aplica ao sistema. A Magneti Marelli fornece seu sistema bicombustível para as montadoras Fiat, Ford, Hyundai/Caoa, Mitsubishi, PSA Peugeot Citroën e Volkswagen. (Com informações da Automotive Business)

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