O secretário de Política de Informática, Virgilio Almeida, reafirmou no dia 27 de maio, em Washington, o interesse do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) na cooperação com os Estados Unidos. Ele enfatizou a importância da colaboração nas áreas das tecnologias digitais, que, conforme analisou, têm conexão direta com a inovação em todos os setores da sociedade e economia. “Queremos que o governo e o setor privado brasileiro sejam parceiros comerciais e intelectuais das grandes empresas globais”, disse, no Innovation Forum (Fórum da Inovação), organizado pela Câmara de Comércio dos EUA. O evento, focado nos desafios e oportunidades de investimentos em pesquisa e desenvolvimento no Brasil, integra os compromissos da comitiva do ministro Aldo Rebelo na capital norte-americana. Segundo Virgilio, a ciência e a tecnologia devem contribuir de modo decisivo para o País se tornar uma economia expressiva, dinâmica, moderna e cada vez mais competitiva no cenário global. “A tecnologia da informação e a internet têm um papel chave no Brasil do século 21”, acrescentou. “E certamente uma colaboração forte e equilibrada entre os dois países acelerará o avanço da chamada economia digital global.” O secretário defendeu que as empresas norte-americanas invistam mais na produção de componentes, equipamentos e software em território brasileiro, de modo que também realizem no País suas atividades de engenharia e tecnologia. Para Virgilio Almeida, a ação fundamental para o avanço tecnológico sustentável é a formação de recursos humanos qualificados. Entre as iniciativas do Governo Federal nesse sentido, ele citou o fortalecimento da graduação em engenharias, matemática e ciências naturais e o estímulo ao empreendedorismo. Na pós-graduação, disse, busca-se fortalecer as áreas estratégicas para a economia e preparar os doutores também para desempenhar atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no ambiente empresarial. “A formação chega a 14 mil PhDs e 36 mil mestres por ano, mais que o dobro de dez anos atrás”, ressaltou, destacando o programa Ciência sem Fronteiras como “ponta de lança” da perspectiva de maior internacionalização do País. Entre as áreas que exigirão atenção no futuro, Virgilio Almeida citou cibersegurança, internet das coisas, cidades inteligentes, big data e robótica. “A evolução da internet e a convergência entre hardware e software trarão um vasto conjunto de desafios nas dimensões do marco regulatório, tributação, formação de novas cadeias produtivas, treinamento e desenvolvimento de talentos, geração de novos modelos de negócios, emergência de startups e novas fronteiras de pesquisa científica e tecnológica”, elencou. “Juntos, Brasil e EUA podem construir um ambiente competitivo para o fortalecimento das tecnologias digitais globais.” (MCTI)

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