A Comissão Permanente de Indicadores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CPMIND/MCTI) realizou a primeira reunião do ano no dia 26 de fevereiro para discutir e sugerir aperfeiçoamentos nas notas técnicas que irão contribuir para que os dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) sejam incorporados ao Produto Interno Bruto (PIB). Até o momento, P&D era considerado ativo intangível, ou seja, não fazia parte da formação bruta de capital fixo, explicou o coordenador-geral de Indicadores, da Assessoria de Acompanhamento e Avaliação (Ascav/MCTI), Renato Viotti. Este ano, acrescentou Viotti, em conjunto com propriedade intelectual e outros ativos, P&D passará a fazer parte do PIB. Para que isso aconteça, o MCTI precisa fazer alguns aperfeiçoamentos, contando com o apoio da CPMIND. Das quatro notas técnicas apresentadas e debatidas na reunião, três foram validadas pela comissão. São elas: estimativa dos dispêndios em pesquisa e desenvolvimento do setor empresarial; estimativa dos dispêndios em P&D e atividades científicas e técnicas correlatas dos municípios brasileiros; e, por fim, metodologias aplicadas à estimativa das frequências absoluta e relativa de pesquisadores do setor empresarial por sexo. A nota técnica sobre a proposta de metodologia para estimativa dos dispêndios em P&D no ensino superior passará por ajustes e será avaliada em reuniões posteriores. O coordenador-geral substituto da Ascav, Roberto de Pinho, explicou que a nova proposta de nota técnica sobre a estimação de dispêndios em P&D do setor empresarial, atuará em paralelo a Pesquisa de Inovação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pintec/IBGE). A Pintec é realizada a cada dois ou três anos, e são quase mais três anos para receber o fechamento do relatório. Então, a gente precisa de uma estimativa para fechar os anos em que não há Pintec, afirmou. A Comissão Permanente de Indicadores de Ciência e Tecnologia é integrada por representantes do IBGE, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da Universidade de Brasília (Unb), Finep, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Banco Central do Brasil, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Universidade de Campinas (Unicamp), entre outros. (MCTI)

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