Aliar o conhecimento científico e tecnológico com empreendedorismo para ampliar a competitividade das micro e pequenas empresas brasileiras e impulsionar o desenvolvimento do país. Os esforços em torno desse objetivo têm possibilitado a articulação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que assinaram acordo no dia 6 de novembro para aprofundar essa cooperação. De acordo com Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae, as ações e o alcance das iniciativas a exemplo de oficinas tecnológicas, palestras, atendimento têm sido crescentes desde 2011, quando foram promovidas 368 atividades pelo Sebrae na semana nacional, com a participação de 5.390 empresas, em 23 unidades da federação, com investimentos em torno de R$ 4 milhões. Em 2014, foram mais de 16 mil empresas envolvidas nos eventos movimentando recursos da ordem de R$ 21,4 milhões. “Esse acordo não é um ponto de partida, mas a consolidação de uma larga cooperação”, afirmou. “Uma gama de possibilidades a partir desse convênio serão melhoradas, otimizadas e aprofundadas.” O documento assinado no CNPq, em Brasília, prevê a definição de uma estratégia nacional direcionada às empresas incubadas, desenvolvendo projetos utilizando o programa Sebraetec, alinhado com o desenvolvimento de uma rede Sibratec para as suas respectivas incubadoras. A meta é investir na capilaridade desses programas e fomentar projetos de cooperação envolvendo micro e pequenas empresas nacionais e instituições científicas e tecnológicas (ICTs), voltadas para atividades de pesquisa e desenvolvimento. A parceria prevê a construção de fóruns espaços de debate, apresentação de casos de sucesso e oficinas para elaborar modelos de inovação para as micro e pequenas empresas e a ampliação do número de empreendimentos atendidos e do portfólio de serviços ofertados pelo Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas (SBRT), além da sensibilização de empresários durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, para a adoção de serviços oferecidos pelo Sebraetec e pelo Sibratec. Também serão disseminados novos modelos de atendimento tecnológico, como o Tecshop, metodologia baseada na Rede Techshop nos EUA, que proporciona aos clientes o acesso a equipamentos, ferramentas e softwares, e centros de aprendizagem especializados para garantir que os empreendedores consigam transformar ideias em negócios. Outra frente é o apoio à implementação do projeto SibratecShop, com o objetivo de ofertar acesso infraestrutura e apoiar empreendedores e empresas nascentes e incubadas. O ministro Campolina apontou a inserção territorial do Sebrae, por sua presença em todo o país, como um importante instrumento para viabilizar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico. O ministério, conjugado com instituições como o CNPq, pretende acessar todo o todo o sistema acadêmico universitário e fazer essa ponte com a entidade, comentou. “Essa é a riqueza da aliança. A capilaridade é como acessar as pequenas e médias empresas, mobilizando a competência científica e tecnológica brasileira para modernização dessas empresas”. O titular do MCTI falou da importância de apoiar as pequenas empresas para o desenvolvimento do país e da participação delas em inovações radicais. “A estrutura produtiva está permanentemente mudando, então surgem novos setores e novas atividades, e são esses novos empreendedores que vão modernizar o sistema”, disse. (MCTI)

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