Enquanto a discussão sobre a divisão dos royalties do pré-sal se arrasta no Congresso Nacional, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) tenta angariar forças para impedir que o veto do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva seja derrubado. Na abertura do 6º Encontro do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), o secretário executivo do ministério, Luiz Elias, pediu à comunidade científica mais empenho no debate. Se as entidades não fizerem agora um movimento dentro do Congresso [Nacional] certamente teremos os recursos do CT-Petro investidos em pavimentação e em construção de praças e prédios, alertou. O veto presidencial à distribuição igualitária dos royalties do pré-sal impediu que o fundo setorial do petróleo perdesse já neste ano R$ 900 milhões. Dados do MCTI mostram que o CT-Petro corresponde a 45% do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), uma das principais fontes de investimento em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) formado por 17 fundos setoriais. O CT-Petro é o instrumento mais antigo do FNDCT. De acordo com o secretário executivo, em 2020, caso o veto seja mantido, o fundo deverá contar com R$ 2,1 bilhões. Além de defender o veto, o MCTI e o setor reivindicam que pelo menos 30% dos royalties do pré-sal seja aplicado em educação e CT&I. (Com informações do Gestão C&T Online)

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