O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) repassou R$ 17 milhões para financiar os projetos de pesquisa do programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Os recursos vão custear os projetos vigentes. Criada em 2008, a iniciativa reúne cientistas de diversas áreas do conhecimento para o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas em áreas consideradas estratégicas para o Brasil. São, hoje, 125 institutos, e o resultado do terceiro edital do programa, que recebeu 345 propostas, deve ser anunciado até o fim do ano. Em sete anos, pesquisadores ligados aos INCTs que funcionam como redes, cada uma coordenada por uma instituição avançaram, por exemplo, na investigação de doenças (como dengue, tuberculose, obesidade e diabetes), desenvolveram vacinas moleculares para a leishmaniose, criaram um curso de graduação em segurança pública e aprimoraram as técnicas aplicadas à exploração de fontes não convencionais de petróleo e gás. Além disso, as pesquisas dos institutos colocaram o Brasil no centro do debate científico mundial sobre produção de alimentos, economia de baixo carbono e desenvolvimento sustentável. Em cinco anos, a produção científica dos 6.794 pesquisadores que integram as instituições incluiu o lançamento de 905 livros. Foram publicados 7.995 artigos em periódicos nacionais e 26.215 em periódicos internacionais. Os cientistas apoiados pelo programa produziram dois dos dez artigos brasileiros mais citados em todos os tempos, consideradas todas as áreas do conhecimento. Os investimentos nos projetos de inovação apoiados resultaram em mais de 500 acordos de cooperação firmados entre os institutos e empresas, e, até metade de 2013, haviam sido requeridas 578 patentes, das quais 265 foram concedidas e 12 comercializadas. As inovações ganharam a forma de softwares, equipamentos, kits de diagnósticos, procedimentos e políticas públicas. Inserção internacional Desde a criação do programa, o MCTI também registra avanços na inserção internacional do país. O número de pesquisadores estrangeiros em atividades desenvolvidas nos INCTs saltou de 400, em 2010, para 1.318, em 2013. São 376 laboratórios internacionais e 139 empresas estrangeiras participando do programa, que alcançou 787 acordos de cooperação internacional. Além do MCTI, o financiamento dos projetos teve recursos do Ministério da Saúde, da Petrobras, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e de fundações estaduais de amparo à pesquisa, entre outras fontes. (MCTI)

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