O mundo globalizado e a alta competitividade exigem que a inovação de produtos e processos ganhe mais velocidade. Com esse foco, o Governo de Minas, por meio da Sectes e da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), firmou acordo de cooperação com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em maio deste ano. Contudo, nessa quarta-feira (10), o secretário Narcio Rodrigues e o presidente da Cetec foram à Assembleia Legislativa tirar dúvidas dos parlamentares sobre o acordo. Em reunião extraordinária da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, os deputados Adelmo Leão (PT) e Carlin Moura (PC do B) questionaram alguns pontos do acordo de cooperação. Leão disse que, da sua parte, há grande respeito à cooperação com a indústria mineira, mas ressaltou preocupação de que possa haver uma perda de controle do Estado a favor da indústria. Observou, ainda, que é papel do parlamentar, a defesa do patrimônio público, incluindo aí os servidores do Cetec. Carlin Moura reforçou a defesa dos servidores, e alertou que Minas Gerais precisa se adequar ao novo mercado com a economia globalizada. O presidente da comissão, deputado Bosco (PTdoB), ressaltou a importância do debate, para que todas as dúvidas fossem sanadas. O parlamentar destacou o protagonismo do Cetec no avanço tecnológico do Estado. O deputado João Vítor Xavier (PRP) disse acreditar que somente com investimento privado e com a capacidade da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Cetec poderá recuperar seu papel de motor do desenvolvimento tecnológico e da inovação. O secretário Narcio Rodrigues foi enfático ao dizer que Minas Gerais foi o primeiro Estado a destinar 1% da sua receita corrente líquida ao fomento e amparo à ciência e tecnologia, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig). Houve maior aporte de recursos, mas mesmo assim, o montante é insuficiente, por isso houve essa aliança com o Senai para dar suporte estratégico à indústria mineira. “Estamos buscando fôlego para o Cetec sobreviver, já que o Estado não tem oxigênio para mantê-lo”, admitiu. Narcio Rodrigues disse que compreende a angústia dos servidores e garantiu que o convênio não vai acabar com a instituição. Ao contrário, vai revitalizá-la, e lembrou que nos Estados Unidos e em outros países, a iniciativa privada é quem financia os centros tecnológicos. (Com informações do Jornal de Uberaba)

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