O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, recebeu no dia 29 de abril o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban, e o diretor geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, para debater projetos conjuntos entre o governo federal e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Todos nós sabemos que a indústria tem um espaço muito grande a recuperar em termos de participação no desenvolvimento econômico do País”, disse Alban, após a reunião. “Nós precisamos melhorar muito em produtividade e tecnologia. Perdemos presença ao longo dos últimos anos, por méritos da agricultura e do comércio, pelo poder aquisitivo, e a indústria precisa ser rejuvenescida e revigorada, com mais ciência, tecnologia e inovação.” Para Lucchesi, o Brasil necessita de “uma agenda estratégica e superior” em inovação. “Acreditamos que essa área se desenvolva sobretudo por meio da indústria”, declarou o diretor geral do Senai. “E nós temos oportunidades no relacionamento entre a base acadêmica, as empresas e as instituições de apoio, sob articulação de políticas públicas, rumo ao desafio de incorporar processos produtivos mais modernos à estrutura industrial brasileira.” O presidente da Fieb apresentou ao ministro iniciativas do Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia do Senai (Cimatec), uma das três unidades piloto da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Lucchesi apontou os institutos Senai de Inovação como um caminho para projetos conjuntos. “É um programa de R$ 3 bilhões, com previsão de criar 26 unidades, sendo que 12 já estão em funcionamento”, contou. “O governo brasileiro é parceiro, especialmente pelo financiamento do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social].” Segundo Alban, a Bahia concentra três institutos um deles em processo de implementação. A Fieb participa do desenvolvimento de uma das vertentes do Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento (PNPC) e contribui na formulação de “conceitos para maximizar recursos e otimizar resultados, de forma a fazer com que projetos desenvolvidos isoladamente possam ter um corpo e alma só, dentro de uma plataforma da manufatura avançada”, nas palavras de Alban. Participaram da reunião o diretor regional do Senai na Bahia, Leone Andrade, e o diretor de Políticas e Programas Temáticos da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI (Seped), Osvaldo Moraes. (MCTI)

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