Uma forma complementar de produzir etanol na entressafra da cana-de-açúcar vem atraindo a atenção das usinas no Brasil. O sorgo sacarino, que tem se mostrado viável graças ao desenvolvimento de sementes híbridas, pode ser uma alternativa rentável para a manutenção da produção entre novembro e março, época em que tradicionalmente as empresas não produzem, mas gastam muito com a manutenção de maquinário e pagamentos de salários. A Monsanto desenvolve um trabalho de testes e pesquisas sobre a viabilidade e produtividade do sorgo desde 2004. “Nas pesquisas, percebemos o alto potencial de acúmulo de açúcar em alguns híbridos e passamos a trabalhar em variedades para o mercado”, explica Vagner Kogikoski, gerente de Marketing da CanaVialis, marca comercial da Monsanto para tecnologias em cana-de-açúcar. Ele avalia que, nos próximos anos, o foco do mercado será prosseguir com as pesquisas e testes para que em uma segunda etapa haja o investimento no plantio em larga escala. Diante do potencial de rendimento da planta , no ano passado em parceria com a fabricante de máquinas Case IH e a Novozymes, do setor de biotecnologia, a CanaVialis lançou o “Desafio de produtividade sorgo sacarino”, um programa que visa atestar a alta produtividade da semente. Para tanto, cinco usinas parceiras, em São Paulo e Goiás, plantaram 20 hectares do produto, cada uma. “Devemos começar a colheita em 20 dias”, diz Kogikoski. Em um plano geral, o plantio de sorgo em larga escala também deve reduzir a dependência brasileira da importação de etanol para abastecer a demanda interna. Na safra 2011/12, o país comprou mais de 1 bilhão de litros, já que a safra ficou em 22,6 bilhões de litros, abaixo dos 27,3 da temporada anterior. (Com informações do Brasil Econômico)

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