O governo vai aumentar as exigências de nacionalização nos processos industriais das montadoras na nova regulamentação do regime automotivo. Heloisa Menezes, secretária de Desenvolvimento da Produção, informou que, no texto que está sendo redigido, as montadoras serão obrigadas a cumprir pelo menos oito entre 12 etapas fabris, como montagem, soldagem, estampagem e pintura. O número de atividades obrigatórias subirá para nove no ano que vem e chegará a dez a partir de 2016. Essa é uma das mudanças que serão feitas em relação ao decreto com a primeira regulamentação do novo regime automotivo. O texto, editado no dia 3 de outubro de 2012, previa a realização de seis etapas fabris no primeiro ano, subindo gradualmente para oito até o término do programa, em 2017. Junto com o cumprimento de metas de eficiência energética e investimentos em inovação, a realização no Brasil de um número mínimo de processos industriais faz parte das contrapartidas exigidas pelo governo para liberar descontos no IPI para as montadoras dentro da nova política automotiva. O governo ainda vai incluir nas regras a rastreabilidade dos componentes comprados pelas montadoras, atendendo a pedidos da indústria de autopeças. Além disso, estão sendo feitos alguns ajustes de texto em relação ao decreto editado em outubro, adiantou Heloisa, acrescentando que incentivos a novas tecnologias de propulsão como motores elétricos ou híbridos não entrarão na nova regulamentação. (Com informações do Valor Online)

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