A experiência da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) – movimento de empresários brasileiros liderado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) – foi apontada pela publicação anual da Federação Global dos Conselhos de Competitividade (GFCC, sigla em inglês para Global Federation of Competitiveness Councils) como uma das seis melhores práticas entre estratégias de competitividade no mundo. A GFCC reúne cerca de 30 agências de desenvolvimento e organizações similares dos Estados Unidos, Brasil, Coreia do Sul, Canadá, Índia, Japão e Reino Unido. No Brasil, tem entre suas associadas a CNI. A MEI é citada ao lado de outras seis experiências adotadas nos Estados Unidos, Emirados Árabes, Rússia, Irlanda e Coreia do Sul. O destaque foi dado à capacidade de articulação entre representantes de mais de 120 companhias inovadoras e atores públicos (entre eles, Presidência da República, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Educação, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) no diálogo sobre as pautas para promoção das políticas de inovação. O diretor-executivo da GFCC, Roberto Alvarez, afirma que a entidade compreende a competitividade a partir de dois pilares, um relacionado a custo e o outro a valor. A MEI foi identificada como o principal fórum brasileiro sobre inovação. Por isso ela cria valor para a economia e então recebeu o destaque, revela. O documento que destaca a experiência foi apresentado na última reunião do GFCC realizada na Arábia Saudita, em novembro. Na avaliação do superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Paulo Mól, a citação é resultado de um trabalho árduo para integrar a defesa de interesses da indústria na área de inovação e apresentá-la ao poder público. A MEI se tornou um dos fóruns mais bem-sucedidos de diálogo entre os setores público e privado, considera. RESULTADOS DE SUCESSO – Nos últimos sete anos, a MEI tem reunido iniciativas e apresentado propostas estruturantes para a melhoria do ambiente de inovação e das condições de competitividade do país. Os resultados recentes podem ser divididos em dois grupos um voltado para as políticas públicas e o outro para a atuação das empresas. Entre os destaques do primeiro estão o lançamento do Programa Inova-Empresa e a criação da Embrapii, além da condução de iniciativa para fortalecimento das engenharias. Já em relação às empresas, a MEI foi responsável por constituir o Sistema de Núcleos Estaduais de Inovação, que já funciona em 25 estados. No que se refere a pequenas e médias empresas, um convênio formalizado com o SEBRAE possibilitou o atendimento a mais de quatro mil indústrias em todo o território nacional. (Agência CNI)

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