O diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Eugenius Kaszkurewicz, garantiu na quinta-feira (24/02), que a transformação da financiadora em um banco não prejudicará as operações de oferta de recursos não-reembolsáveis. Essa mudança é um adicional, sem prejuízo ao que vem sendo feito hoje. Não haverá danos para as operações não-reembolsáveis, disse em entrevista exclusiva para o Gestão C&T online, durante o Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado na semana passada em Vitória (ES). A nova estrutura da Finep foi apresentada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, no início do seu mandato, em janeiro deste ano, e tem o parecer positivo da presidente da República, Dilma Rousseff. De acordo com Kaszkurewicz, com esta alteração espera-se potencializar as operações de crédito junto às empresas, atuação que hoje está aquém do desejado. Esta operação não está funcionando satisfatoriamente por falta de recursos, uma vez que a Finep ainda não é reconhecida pelo Banco Central (BC) como um banco, explicou. Uma comissão indicada pelo novo presidente do órgão, Glauco Arbix, está empenhada em elaborar os procedimentos necessários para que a agência seja reconhecida pelo BC e, segundo Kaszkurewicz, os trabalhos estão em estágio avançado. É um caminho que deve ser seguido nos próximos anos, antecipou. O grande objetivo do governo federal é incentivar a inovação no país, com uma maior participação das empresas no processo de modernização. (Com informações de Gestão C&T)

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