A gestora americana Burrill & Company deve encerrar este mês a captação de R$ 195 milhões para constituir um fundo de R$ 300 milhões para investir em empresas inovadoras brasileiras (“startups”) na área de saúde e biotecnologia. Entre janeiro e fevereiro, esse fundo fechará a segunda captação, atingindo o valor planejado. A multinacional americana Pfizer e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) estão entre os principais cotistas desse fundo, que também contará com a participação da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos); do Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin), do Banco Interamericano de Investimento (BID); Nossa Caixa Desenvolvimento e CAF, afirmou João Paulo Poiares Baptista, diretor da Burrill para a América Latina. Com mais de US$ 1 bilhão em ativos administrados nos Estados Unidos e em outros países, o fundo Burrill está interessado em fazer investimentos em empresas inovadoras no Brasil. O país tornou-se atraente devido à qualidade da pesquisa, garantias existentes à propriedade intelectual e política de apoio do governo à pesquisa e desenvolvimento (P&D). Segundo Baptista, o fundo deverá fazer aportes em empresas que faturem até R$ 150 milhões por ano e atuem em atividades ligadas à inovação e “ciências da vida”. Essas empresas que receberão os investimentos são majoritariamente de capital fechado. Para Pfizer, investir em empresas de inovação pode contribuir para a descoberta em novas tecnologias do setor farmacêutico. “Apoiamos as pesquisas feitas por empresas ‘startups'”, disse Victor Mezei, presidente da multinacional no país. A companhia não informou o total que deverá ser aportado nesse fundo. (MS) (Com informações do jornal Valor Econômico)

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