Mesmo com a alta carga tributária, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, idealizador do Movimento Brasil Competitivo, ressalta que o empresariado brasileiro consegue ser um dos mais competitivos do mundo. Porém, ele afirma que os empreendedores poderiam se sobressair ainda mais caso apostassem na inovação. “Não se constrói competitividade sem inovação. É o único caminho para a sobrevivência empresarial”, afirma. A falta de atitudes inovadoras, segundo Gerdau, está na lista dos entraves que justificam a alta taxa de mortalidade de empresas. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), quase 40% das empresas de pequeno porte não conseguem sobreviver ao primeiro ano de atividade. Para ele a inovação não está apenas no produto, mas também nos processos de administração da empresa. “É a soma desses conjuntos que garante o grau de competitividade das companhias”. Para Carlos Alberto Sicupira, membro do grupo de acionistas controladores da Anheuser-Busch InBev, o Brasil conta com uma enorme vantagem de poder se inspirar em países mais avançados para diminuir os riscos e os custos. Os empresários concordam que a burocracia brasileira impede à dedicação dos empreendedores para questões inovadoras. “Eu trabalho em 14 países e no Brasil, tenho mais de 100 pessoas cuidando de questões tributárias. Em outros países, tudo é automatizado. Se faz com duas pessoas”, comenta Gerdau. O caminho sugerido pelos empresários é trabalhar com o conceito de inovação também no setor público. “Para o Brasil crescer é importante vencer obstáculos, como por exemplo, a reforma tributária, a legislação ambiental, a burocracia, questões trabalhistas e atraso na educação”, afirma Gerdau. (Fonte: Época Negócios)

Av. Prof. Almeida Prado, 532
Prédio 53 – Butantã – 05508-901
Comunicação: comunicacao@anpei.org.br
Gabriela – +55 11 98886-6581
relacionamento@anpei.org.br
© 2024 ANPEI - Todos os direitos reservados.