Uma mudança no mercado brasileiro está tornando o cenário mais atrativo para as empresas de inovação nascentes. Na cadeia de investidores, a figura do investidor-anjo empresas ou pessoas físicas que investem pequenas quantias em companhias iniciantes começa a se tornar mais comum. Em alguns casos, são os antigos donos de empresas novatas, que se mostraram bem-sucedidas e acabaram compradas, que estão usando parte desses ganhos para financiar outras “startups”. O mesmo movimento foi observado há algumas décadas em grandes pólos de inovação, como o Vale do Silício, na Califórnia, e a cidade de Boston, diz Leslie Charm, professor de finanças para empreendedores do Babson College, nos Estados Unidos. “O cenário de inovação no Brasil mudou rapidamente nos últimos cinco anos e a tendência é que surjam novos investidores-anjos no curto prazo”, afirma o especialista. O Babson College fica em Boston, onde se situam milhares de empresas novatas criadas principalmente a partir de projetos nascidos no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para Charm, o fato de empresários brasileiros investirem em companhias nascentes transmite ao mercado internacional uma impressão de confiança nos projetos de inovação existentes. “Existe um grupo de cerca de 75 investidores que buscam projetos de inovação pelo mundo. O cenário atual do país coloca as ‘startups’ brasileiras na mira desses investidores”, afirma o professor. (Com informações da Brain)

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