O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aloizio Mercadante, anunciou no dia 25 de novembro a criação de uma linha de financiamento específica para projetos que garantam maior segurança na produção de petróleo do País, principalmente na exploração do pré-sal. A iniciativa envolve recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mercadante estimou que a linha de financiamento deverá estar disponível em 2012 e terá recursos de mais de R$ 1 bilhão. A iniciativa anunciada por Mercadante é uma continuidade dos trabalhos da Finep, que já está apoiando projetos envolvendo questões de segurança ambiental na exploração de petróleo na chamada do pré-sal de 2011, cujo resultado foi divulgado no dia 29 de novembro pela agência. Mas o edital contemplou projetos envolvendo outros assuntos e não envolveu recursos do BNDES. O anúncio do ministro foi feito durante o seminário Pensando o Desenvolvimento Brasileiro, da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, na Fundação Getulio Vargas (FGV). Além de falar da nova linha de financiamento, Mercadante defendeu que as montadoras de automóveis desenvolvam conteúdo nacional ou paguem taxas maiores de importação. “Nós avisamos a indústria automotiva de que vamos aumentar as exigências, quando vencer o prazo dessas medidas, a partir de 2013. Queremos mais pesquisa e desenvolvimento e mais engenharia no Brasil”. O ministro comentou ainda o processo de instalação da chinesa Foxcomm, maior fabricante de equipamentos eletrônicos do mundo, que deverá iniciar produção de componentes no Brasil, em local ainda não definido. “O maior desafio são os parceiros privados nacionais. Um investimento desse porte é muito maior do que o de uma montadora automotiva. Se não tiver parceiro privado, não tem transferência de tecnologia. Os sócios privados têm que se acertar, para definirmos qual é a nossa participação. Mercadante explicou que a negociação com a Foxcomm é complexa pela dimensão do projeto, que só de área construída ocupará 1,5 quilômetro quadrado e consumirá 4 gigawatts (GW) de energia – o equivalente ao consumo de uma cidade de médio porte. “São várias fábricas. Só a primeira é um investimento de US$ 4 bilhões. A segunda é de valor semelhante. Depois têm vários outros segmentos associados a esse investimento, que são as partes de LED, ótica, células fotovoltaicas.” Seis estados disputam a fábrica: Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. (Com informações da Agência Brasil)

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