A parcela do faturamento que as empresas precisam investir em inovação e pesquisa será elevada de 0,5% para 1%, no decreto que cria um novo regime tributário para o setor automotivo. Ele ainda precisa ser assinado pela presidente Dilma Rousseff. Com a medida, o governo espera estimular o desenvolvimento e fabricação de modelos mais avançados em território nacional. O governo optou por proteger o mercado nacional da concorrência de veículos de fora, mas deseja que as empresas beneficiadas entreguem produtos de maior qualidade para o consumidor brasileiro e aumentem as exportações de carros made in Brazil. Segundo formuladores do plano, o governo quer empreender um esforço vigoroso para aumentar a competitividade da indústria brasileira, e o setor automotivo é visto como um possível trampolim para o desenvolvimento de novas tecnologias. Embora não sejam necessariamente anunciadas ao mesmo tempo em que o novo regime, a equipe técnica do Plano Brasil Maior – a política industrial do governo Dilma – quer usar linhas de crédito da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para incentivar a inovação nas linhas de produção de automóveis. Essas linhas de fomento, por outro lado, também trariam exigências de gastos com forte conteúdo local. Dessa forma, a montadora teria dois incentivos para aperfeiçoar, no Brasil, seus produtos: evitaria o pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) com 30 pontos porcentuais adicionais e poderia usufruir de crédito com juros baixos, de até 4,5% ao ano. Técnicos do governo vêm mapeando outras cadeias envolvidas no setor automotivo para formatar políticas específicas, como a microeletrônica embarcada, por exemplo. Outro grupo estuda como transferir para a linha de produção das fábricas as inovações já obtidas em universidades e institutos de pesquisa. O governo espera fazer os anúncios à medida que os estudos amadurecerem, ao longo deste ano. (Com informações de O Estado de S. Paulo)

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