Editorial do jornal “Brasil Econômico” destaca a projeção que a inovação está ganhando no Brasil e o aumento do número de parques tecnológicos no País que, porém, ainda são insuficientes para atender à demanda. Leia o editorial na íntegra: “Inovação no Brasil está cada vez mais introduzida tanto nos interesses empresariais como nos políticos. No Brasil, a inovação – palavra que até pouco tempo atrás precisava de tradução – está cada vez mais entranhada tanto nos interesses empresariais como nos políticos. Mesmo assim, apesar da distância percorrida na última década, ainda há muito a fazer para que se torne, de fato, atividade essencial para o desenvolvimento da nação. Atualmente, praticamente todos os estados brasileiros possuem projetos de construção de parques tecnológicos. Ao todo, somando-se os que estão em fase de implantação e aqueles em projeto, são quase 50. O Ministério da Ciência e Tecnologia já anunciou que fará uma chamada pública, ainda este ano, injetando R$ 110 milhões nas ações. Apesar do futuro promissor em potencial, os parques tecnológicos já em funcionamento no Brasil ainda são poucos. Refletem o pouco investimento que se faz em inovação no País. Além dos parques tecnológicos, o número de incubadoras de empresas também cresce. Hoje já existem 400 delas no Brasil, e prevê-se que esse total cresça 30% ao ano. Ligadas a elas há 6.300 empresas. Diferentemente dos parques tecnológicos, as incubadoras abrigam empresas que nasceram nas universidades, mas ambos, parques e incubadoras, têm a mesma missão, de transformar conhecimento em bens e serviços e, principalmente, fazê-los chegar ao mercado. Entidades criadas para fomentar a inovação tecnológica no País, como a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empresas Inovadoras (Anprotec), vêm tentando não só estimular o crescimento das empresas e da atividade, como também aproximar empresas nascentes do mercado externo. Mesmo as 135 empresas do Porto Digital, centro que reúne empresas de tecnologia da informação no Recife, que no ano passado faturaram cerca de R$ 500 milhões, ainda têm participação mínima no mercado internacional. (Fonte: Brasil Econômico)