A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicou em janeiro o estudo “Financing High-Growth Firms: The Role of Angel Investors”, sobre o papel dos investidores anjos no estímulo de empresas inovadoras em 32 países, incluindo o Brasil. O documento inclui dados e definições relacionadas ao universo dos investidores anjos, identificando fatores de sucesso, desafios e tendências recentes. Para a realização do estudo foram entrevistadas mais de cem pessoas, entre empreendedores, acadêmicos e tomadores de decisões. Segundo a OCDE, em 2009, o total de volume movimentado pelos investidores anjos nos Estados Unidos foi de US$ 17,7 milhões, enquanto o mercado de capital de risco somou US$ 18,725 milhões. Na Europa, o total estimado para o mercado de investidores anjos foi de US$ 5,557 milhões naquele ano, enquanto o mercado de venture capital foi de US$ 5,309 milhões. Sobre o mercado da América Latina, o estudo aponta que o interesse da região sobre o tema cresceu na última década e que mais grupos e redes de investidores têm surgido. “Ao mesmo tempo, com exceção de Argentina, Brasil, Chile e México, a maioria dos grupos e redes de anjos da região tem menos de cinco anos. Até 2010, havia 24 redes representando um total de 540 membros em toda a região, com 67 investimentos oficialmente registrados. No ano passado, uma nova iniciativa foi lançada para criar a Associação de Investidores Anjos da América Latina. No entanto, ela ainda não ganhou força”, afirma o documento. O estudo aponta que o interesse da América Latina sobre o tema cresceu na última década e que mais grupos e redes de investidores têm surgido. Em média, esse tipo de investidor aplica entre US$ 25 mil e US$ 500 mil em start-ups e também utiliza sua expertise para atuar como mentor dos novos empreendedores que recebem os aportes, afirma o documento. O estudo faz uma revisão de políticas de incentivo tributário de países como Reino Unido e França e de fundos de coparticipação em investimentos da Holanda, Escócia e Nova Zelândia. A íntegra do estudo pode ser obtida no site da OCDE: http://www.oecd.org/document/30/0,3746,en_2649_33703_49309726_1_1_1_1,00.html (Com informações do Inovação Unicamp)

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