Com R$ 4,5 bilhões de orçamento previsto para 2013, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) deve gerar um ânimo renovado, aposta o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Estamos bem providos na nossa capacidade de investir. Por isso, assumi um compromisso com a presidenta Dilma Rousseff de que vamos apresentar projetos realmente impactantes para o País e para a sociedade, disse o ministro Marco Antonio Raupp no Seminário Integrado dos Fundos Setoriais, no dia 25 de setembro, no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), em Brasília. Segundo Raupp, o próximo ano deve repetir 2010, quando não houve contingenciamento no FNDCT. O ministro recomendou ao CNPq e à Finep que lancem novos editais em dezembro de 2012: A contribuição dos comitês gestores [dos fundos setoriais] é fundamental para definir o direcionamento desses investimentos, para que a gente possa começar a executá-los efetivamente em janeiro ou fevereiro. O secretário executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, recordou que a crise internacional conteve os recursos destinados à área em 2011 e 2012. Vários setores empresariais receberam desonerações necessárias e importantes e, para fechar essa equação, o governo teve que ajustar suas contas públicas, explicou Elias. Em 2010 operamos R$ 3,3 bilhões, sem contingenciamento. O que se arrecadou se concedeu. Isso vai se repetir em 2013. Inclusive, se a arrecadação ultrapassar o valor [de R$ 4,5 bilhões], o acréscimo será incorporado para as vias do FNDCT. O presidente da Finep, Glauco Arbix, apontou para a necessidade de lançar todos os editais até o primeiro trimestre do ano que vem. Se a gente fizer isso, teremos um avanço gigantesco nas atividades a desenvolver, porque vamos poder desembolsar os recursos ainda em 2013, com relativa tranquilidade, avaliou. O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, concordou, avaliando que a celeridade no planejamento é fundamental. Criados em 1999, os 15 fundos setoriais são administrados por comitês gestores coordenados pelo MCTI, com participação de agências reguladoras, comunidade científica e iniciativa privada. Os membros dos comitês se encontram, no CNPq e na Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), entre os dias 24 e 26 de setembro, para debater planos de investimentos para 2013. (Com informações do MCTI)

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