Os cortes no Orçamento de 2011 vão limitar o crescimento das novas ações de inovação apoiadas pela Financiadora Finep. A agência tem um orçamento de cerca de R$ 4 bilhões para este ano, dos quais R$ 2,72 bilhões são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal fonte de recursos da empresa. O FNDCT sofreu corte de cerca de 20%, o equivalente a R$ 610 milhões que devem continuar contingenciados. A restrição de recursos ocorre quando ganha força consenso entre especialistas, dentro e fora do governo, de que o Brasil precisa aumentar os esforços em inovação. “Os cortes orçamentários não vão paralisar a Finep, mas teremos que ser mais parcimoniosos e seletivos na contratação de novos projetos”, disse o novo presidente da agência, Glauco Arbix. Segundo ele, houve decisão da equipe econômica de realizar uma reserva de contingência, o que significa que os R$ 610 milhões que foram congelados no orçamento da Finep poderiam ser liberados durante o ano, dependendo do desempenho da economia e das contas públicas. No orçamento deste ano, a Finep conta com R$ 1,22 bilhão para operações de crédito às empresas, além dos R$ 2,72 bilhões do FNDCT. Há ainda os R$ 610 milhões da reserva de contingencia que, por causa do corte no orçamento, não poderão ser utilizados. O planejamento da Finep considera criar maneiras para aumentar os gastos empresariais em pesquisa e desenvolvimento, fazendo-os sair de um nível de 0,65% do Produto Interno Bruto (PIB) para 0,9% ou 1% em 2014. Para isso, será preciso investir em inovação, no mínimo, R$ 8 bilhões, diz Arbix. Metade do valor corresponderia a recursos públicos via Finep. Os outros 50% sairiam do caixa das empresas. (Com informações do jornal Valor Econômico)

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