As empresas responderão positivamente às iniciativas que visam apoiar a inovação, porque essa é a dinâmica de sobrevivência da qual dependerão seus resultados econômicos e seu próprio futuro. A afirmação é do presidente da Anpei, Carlos Calmanovici, expressa em seu discurso na abertura da XI Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, ocorrida na tarde desta segunda-feira, 20, em Fortaleza, Ceará. O evento se estenderá até quarta-feira, 21, e é realizado conjuntamente com o Seminário Inova 2011, promovido pela Federação das Indústrias do Ceará. Ambos, os dois eventos somam mais de 1.400 inscritos. Calmanovici iniciou seu discurso lembrando que a Anpei realiza sua Conferência anual desde 2001, sempre com o propósito de apresentar às empresas, às instituições de pesquisa, ao governo e às agências de fomento os principais desafios, tendências e expectativas relacionados à inovação tecnológica. Ao observar que nas conferências da Anpei são apresentados casos práticos de empresas inovadoras, ele afirmou que o evento é aguardado pelos profissionais que vivem a inovação e que querem compartilhar experiências num processo de aprendizado contínuo. Em Fortaleza, serão apresentados 40 casos práticos de empresas, além de palestras proferidas por especialistas do Brasil e do exterior. Para Calmanovici, o número expressivo de participantes e de cases na XI Conferência Anpei mostra que estamos vivendo um novo momento da inovação no Brasil e temos que aproveitá-lo, construindo essa história com propostas e com resultados concretos. O presidente da Anpei explicou que o tema da Conferência, Redes de inovação e cadeias produtivas, ajuda nessa mobilização. Empresas atuando isoladamente e de forma pontual, por maiores e bem estruturadas que sejam, sempre esbarrarão em limitações para sua competitividade plena. As redes de inovação nas cadeias produtivas surgem como oportunidade única para a prática de P&D horizontal, tanto na relação empresa-ICT quanto na relação empresa-empresa. Na avaliação de Calmanovici, há um amplo entendimento no setor empresarial brasileiro de que a inovação é essencial para a competitividade. Ele observou que os expressivos resultados da exportação de commodities, o saldo da balança comercial do agronegócio brasileiro e a liderança de várias empresas brasileiras inovadoras em mercados globais são provas de que não falta ambição à liderança empresarial do País. Diante dessa constatação, o presidente da Anpei sugere que é preciso aliar esta determinação com uma política econômica que sinalize a disposição em apoiar de forma decisiva a inovação. Tenho certeza que as empresas responderão positivamente a essas iniciativas, não apenas porque será uma demanda da sociedade e do governo, mas porque essa é a dinâmica de sobrevivência da qual dependerão seus resultados econômicos e seu próprio futuro, enfatizou. Com sua capacidade de promover uma nova e ampla dinâmica no ambiente produtivo, a inovação tornou-se, no entendimento do presidente da Anpei, parte essencial da agenda econômica brasileira. Na nova economia, ele observa, o crescimento dependerá da capacidade das empresas de inovar. Ou seja, a inovação deve ser tema central das políticas econômica e industrial. Ele enfatiza, contudo, que esse entendimento requer uma mudança de postura. A integração entre as agendas da inovação e da economia não pode ser apenas circunstancial. Deve ser estrutural e permanente, concluiu.

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