O melhor argumento para a inovação pode se restringir à sobrevivência do negócio ou se estender à perspectiva real de multiplicar os ganhos, agregando valor ao que é produzido. Tanto no primeiro quanto no segundo caso, a XI Conferência da Anpei é organizada no intuito de trazer ao público cases de empresas que lucraram muito ao assimilarem a inovação seja em seus processos, seja no produto final. O evento, que acontecerá dos dias 20 a 22 de junho, em Fortaleza (CE), terá como tema Redes de Inovação e Cadeias Produtivas. A entidade, que desde 1984 promove a cultura da inovação no Brasil, selecionou para a conferência deste ano 41 cases. Do Paraná, um dos que mais chamam a atenção é fruto de uma ação do Sebrae-PR na região sudoeste, em especial no município de Chopinzinho, onde é bastante intensa a exploração de ametista. Em um trabalho conjunto com a Mineropar, a Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) e a Cooperativa de Pedras Ametista do Sudoeste do Paraná (Copasp) fizeram da exploração artesanal das jazidas um negócio altamente rentável, que aumentou em 1.330 vezes o valor final do produto. A partir de um tratamento que dá ao mineral um aspecto de esmeralda, eles transformaram pedra em joia. Prova disso é que antes, o quilo de ametista rendia aos produtores algo em torno de R$ 30. Agora, a pedra lapidada pelo novo processo passou a ser comercializada em quilate, o equivalente a cinco gramas. Cada quilate da ametista com aspecto de esmeralda vale R$ 200. Isso é inovação. Eles lançaram mão da radiação durante o processo de lapidação da ametista e conferiram ao produto um aspecto de joia com preço 1.330 vezes superior ao produto sem inovação, destaca o atual presidente e fundador da Anpei, Mario Barra. Esse caso ilustra bem o que testemunhamos nesses 26 anos de ação. Não importa se você produz um parafuso ou uma vacina, a busca permanente por inovação é a garantia de reter da melhor forma possível o valor do trabalho, atesta. Segundo o representante da Anpei no Paraná, Carlos Sérgio Asinelli, o case da ametista demonstra uma situação positiva da cultura de inovação do Estado. Está altamente elevado o número de patentes registradas por paranaenses. Isso sinaliza o bom momento do Estado, constata. O braço da Anpei no Paraná está instalado na Federação das Indústrias do Estado do Paraná, juntamente com o Centro Internacional de Inovação (C2I). A Anpei vem agregar a esse polo de fomento a mentalidade inovadora com a oferta de soluções, sobretudo, na promoção de cursos para as empresas que se habilitam a participar dessa rede, explica. (Com informações de O Estado do Paraná)

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