O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, afirmou que o investimento em parques tecnológicos é o caminho para o Brasil gerar indústrias e serviços de alta tecnologia. “Nós valorizamos os parques tecnológicos porque são a semente e a promessa do país para a alta tecnologia”, disse, durante visita ao Parque Tecnológico de Uberaba realizada no dia 8 de maio. “O Brasil precisa gerar empregos de alta tecnologia, tributos de alta tecnologia, indústria e serviços de alta tecnologia, e esse objetivo só pode ser alcançado com instrumentos como os parques tecnológicos”, afirmou. O ministro foi recebido pelo prefeito da cidade mineira, Paulo Piau. Já em operação, com área de mais de 10 milhões de metros quadrados, o complexo integra o Programa Inova Uberaba, com a intenção de transformar a cidade em referência nacional em ciência, tecnologia e inovação (CT&I). O espaço oferece mais de 200 lotes de aproximadamente 1300 m2 para empresas, indústrias e instituições de ensino e pesquisa, laboratórios, salas de reuniões e videoconferência, anfiteatros e centro de convenções. Entre os principais campos do conhecimento estão agronegócio, biotecnologia, energia, tecnologias da informação e da comunicação (TICs) e setor aeroespacial. “O parque tecnológico é a promessa de um futuro e uma economia baseada no conhecimento, em ciência, pesquisa aplicada e processos que construam alternativas e opções de desenvolvimento para o Brasil”, ressaltou Aldo Rebelo. O titular do MCTI reforçou que o governo federal tem “todo interesse em apoiar o projeto para que o parque se torne uma referência para o município, para a região, o Estado, e também para o Brasil”. Ele reforçou a importância desses centros para a junção dos diversos atores que promovem o desenvolvimento do País. “Eles unem ciência, universidade, professores, empresários, poder público e sociedade”, lembrou. O prefeito Paulo Piau destacou que “há 20 anos, ciência e tecnologia era considerado gasto e não investimento”. “Estamos, hoje, em um momento importante para consolidar, definitivamente, o Parque Tecnológico de Uberaba”, afirmou. Aldo Rebelo afirmou que as áreas prioritárias e essenciais de CT&I “não irão sofrer prejuízos” com o ajuste fiscal do governo. “Não se trata de uma meta, um programa de governo. A contingência é passageira”, disse. Ele reforçou que é preciso manter em funcionamento e atendidas as áreas essenciais e aproveitar “a vida das instituições”, não apenas de ciência e pesquisa, mas todas elas, para quando esse ajuste passar. “E ele vai passar, e será breve”, pontuou. “E vamos ter na vanguarda dessa retomada as cidades que apostaram na economia do conhecimento, que buscaram suas alternativas.” (MCTI)

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