Há um núcleo dinâmico inovador bem definido na indústria brasileira, mas ele precisa receber apoio de forma mais intensificada. Esta foi uma das conclusões do primeiro evento da série Debates Finep, lançada na terça-feira (26/04), no Rio de Janeiro. Segundo os palestrantes, o FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico é um dos principais instrumentos, mas sozinho não consegue dar conta das necessidades de financiamento das atividades inovativas. O debate apontou a necessidade de combinação de instrumentos, fortalecimento da capacidade de análise setorial e aumento dos recursos destinados a P,D&I. A Finep cobre bem o espectro de empresas emergentes nas suas ações de fomento, mas ainda alcança uma parte pequena das empresas líderes, portanto há um espaço grande de crescimento das nossas ações, disse o diretor de inovação da Finep, João De Negri, que defende a transformação da Financiadora em um banco especializado no apoio à inovação. A discussão aconteceu tendo por base a pesquisa Metodologia de Avaliação dos Resultados de Conjuntos de Projetos Apoiados por Fundos de Ciência, Tecnologia e Inovação”, feita em parceria entre a UFMG e o IPEA e financiada pela FINEP. Foram analisados dados de 23.892 empresas, entre os anos de 1998 e 2008. Das empresas acompanhadas, 1.247 realizaram atividades contínuas de P&D durante o período estudado. Dessas, 741 possuem laboratórios de P&D, que contam com ao menos um profissional com mestrado ou doutorado para dirigi-los. A pesquisa apontou que as empresas que investiram em conhecimento cresceram pelo menos 21% a mais do que as que não investiram. Porém, esse investimento em P&D ainda está concentrado nas empresas de grande porte, o que acompanha a tendência internacional. (Com informações Finep)

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