A Petrobras e o governo de São Paulo assinaram no dia 7de fevereiro um protocolo de intenções para implantação da base logística de apoio às atividades no pré-sal e para instalação de dois centros tecnológicos – um na Baixada Santista e outro na capital. O projeto contempla, ainda, um centro de monitoramento via satélite e de certificação. A Bacia de Santos terá pelo menos três projetos para apoio à exploração, produção e formação de mão de obra. O anúncio foi feito pelo presidente da Petrobras, José Gabrielli, e pelo secretário estadual de Energia, José Aníbal, na última visita oficial de Gabrielli à capital paulista. “O Brasil tem de se preocupar em não ter uma imagem associada ao vazamento de petróleo”, afirmou Aníbal, citando o recente caso de vazamento no pré-sal da Bacia de Santos e o mais dramático, da Chevron, na Bacia de Campos, em novembro passado. “Queremos fazer aqui algo semelhante ao que a Petrobras tem no Rio com o Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes)”, disse. “Esse memorando abre mais um espaço institucional para que as discussões se acelerem. Agora, a construção dessa base logística depende fortemente do crescimento da atividade produtiva de Santos”, disse Gabrielli, quando questionado sobre a velocidade das negociações de uma área no porto de Santos para construção do terminal de apoio offshore. As negociações entre a Petrobras e o governo Alckmin intensificaram-se há dois meses. Com a descoberta do pré-sal, a expectativa é que a arrecadação de São Paulo com royalties saia de R$ 60 milhões em 2011 para R$ 3 bilhões, em 2020. Hoje, pelo menos 60% dos fornecimentos da Petrobras são feitos por São Paulo, como equipamentos para exploração e refino. (Com informações do Valor Econômico)

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