A Petrobras tem investido em tecnologias que visam colocar no fundo do mar parte ou todo o sistema que hoje compõe uma plataforma de produção. A depender do desenvolvimento dessas linhas de pesquisa, as plataformas marítimas um dia poderão ser alocadas bem distantes do poço, em regiões mais rasas e próximas à costa, ou futuramente o petróleo e o gás poderão até ser enviados diretamente do poço para o litoral. Nesses estudos, estão presentes os conceitos “subsea to shore” e “subsea to somewhere”, que incluem processamento de líquidos e gases, transmissão e distribuição de energia no fundo do mar, além de sistemas remotos de operação e monitoramento dessas atividades. Hoje esses processos são feitos nas plataformas. O objetivo com as pesquisas é que um conjunto de tecnologias de sistemas submarinos esteja disponível para aplicação até 2020. A Petrobras já tem algumas soluções instaladas, como o primeiro sistema de separação submarina água-óleo no mundo em águas profundas. A tecnologia está instalada na P-37, no campo de Marlim, e uma bomba multifásica operante desde 2012 no campo de Barracuda, Bacia de Campos, interligada a um poço produtor da plataforma P-48. Esse equipamento é capaz de bombear grandes vazões de líquidos e, com isso, aumentar a produção de petróleo em até 6 mil barris por dia. Levar equipamentos para o fundo do mar possibilita aumento da produção porque as operações de processamento, tratamento, bombeamento e compressão de água, óleo e gás não ficam limitadas às dimensões da plataforma, além de proporcionar redução dos custos relacionados a essas atividades. (Petrobras)

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