A Petrobras e a Vale assinaram com os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Defesa e a Marinha um acordo de cooperação para aquisição de um novo navio de pesquisa hidroceanográfico no valor de R$ 162 milhões. O documento foi assinado no dia 22 de outubro, na sede da Finep, no Rio de Janeiro. Tenho dois grandes desafios para vencer, os de gerar ciência tanto na Amazônia Verde como na Amazônia Azul, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, se referindo aos biomas amazônico e marinho. E, com essa ampliação da infraestrutura embarcada para pesquisas, estou começando a alcançar um desses objetivos. É imprescindível termos conhecimento sobre nosso território, e este acordo de cooperação é mais um passo que damos para avançar no conhecimento do nosso território marítimo. A Finep será a responsável pelo repasse dos recursos do MCTI, de R$ 27 milhões. É a mesma quantia a ser aportada pela Marinha, enquanto a Vale entrará com R$ 38 milhões, e a Petrobras, com R$ 70 milhões. Com a ampliação de infraestrutura, o MCTI planeja obter avanços significativos no conhecimento científico sobre os oceanos para melhor aproveitamento das riquezas potenciais contidas no Atlântico Sul e Tropical, bem como em águas internacionais contíguas, transformando assim o setor em um componente estratégico do desenvolvimento econômico e social do Brasil. Este é um esforço que envolve dinheiro público e privado, e que demonstra a importância desse casamento para o desenvolvimento do sistema de C,T&I [ciência, tecnologia e inovação], disse Raupp. A coordenadora-geral de Mar e Antártica do MCTI, Janice Trotte, afirmou que a embarcação será equipada com o que há de mais avançado em tecnologia de experimentação marinha. Ela apresentou as funcionalidades do equipamento, como capacidade para 146 pessoas, camarotes individuais e autonomia (período que pode passar sem reabastecimento) de 60 dias. A ideia é que até setembro do ano que vem já esteja entrando aqui na baía de Guanabara, acrescentou. Segundo Janice, a nova estrutura vai intensificar a geração de conhecimento e a formação de recursos humanos sobre o ambiente marinho, promovendo avanços nas pesquisas das áreas de química, geologia, biologia e física. A ênfase será nos trabalhos de levantamento de recursos minerais e bioprospecção em águas sob jurisdição brasileira, completou. (Com informações do MCTI e Finep)

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