Desde que foi lançado, em 1997, o Programa Fapesp de Pesquisa Inovativa em Pequena Empresa (Pipe) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) já desembolsou mais de R$ 180 milhões para apoiar mais de mil projetos de inovação tecnológica realizados por firmas com até 250 empregados estabelecidas, em sua maioria, nas cidades de São Paulo, São Carlos, Campinas, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Por meio de uma parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a Fapesp pretende promover e expandir o Pipe em outros municípios paulistas com um menor número de empresas com projetos apoiados pelo programa. A atuação do Pipe ainda está muito concentrada em algumas cidades do Estado de São Paulo, disse Sérgio Robles Reis de Queiroz, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), durante o evento Diálogo sobre a inovação na pequena empresa, realizado pela Fapesp e o Ciesp no dia 11 de junho, na Fapesp. O nosso desafio é expandir o programa para outros municípios paulistas. Para isso, fizemos a parceria com o Ciesp, que está presente em todo o Estado e vai nos ajudar a difundir o programa Pipe entre seus associados, explicou Queiroz, que também é membro da Coordenação Adjunta de Pesquisa para Inovação da Fapesp. A Fapesp realizou em 2012 duas edições de um evento similar ao Diálogo sobre a inovação na pequena empresa nas cidades de Campinas e Sorocaba. A ideia da parceria com o Ciesp é realizar eventos do gênero em diversos outros municípios paulistas, com o objetivo de esclarecer dúvidas de representantes de empresas com interesse em submeter projetos para as chamadas de propostas do Pipe. Para isso, o Ciesp que tem 42 unidades regionais no interior paulista poderá auxiliar a Fapesp a definir quais cidades concentram empresas potenciais candidatas a receber apoio do Pipe. Algumas das possíveis cidades onde deveremos realizar esses encontros são Marília, São José do Rio Preto, Botucatu e Piracicaba. Mas há uma série de outras que o Ciesp poderá nos ajudar a definir, disse Queiroz. Chamada do Pipe O programa está com chamada de propostas aberta para o 3º Ciclo de Análise de 2013. As propostas de financiamento devem conter projetos de pesquisa que podem ser desenvolvidos em duas etapas. A Fase 1 corresponde à demonstração da viabilidade tecnológica de um produto ou processo, com duração máxima de nove meses e recursos de até R$ 200 mil. A Fase 2 é a do desenvolvimento do produto ou processo inovador, com duração máxima de 24 meses e recursos de até R$ 1 milhão. Podem apresentar propostas na chamada pesquisadores vinculados a empresas de pequeno porte (com até 250 empregados) com unidade de pesquisa e desenvolvimento no Estado de São Paulo. O pesquisador proponente deverá demonstrar conhecimento e competência técnica no tema do projeto, mas não é exigido nenhum título formal (seja de graduação ou pós-graduação). A empresa deverá comprometer-se a oferecer condições adequadas para o desenvolvimento do projeto de pesquisa durante o período de sua execução e a envidar os melhores esforços para a comercialização bem-sucedida dos resultados. A Fapesp divulgará o resultado (aprovação ou não) enviando a cada proponente os pareceres técnicos dos avaliadores. A fundação reservou até R$ 15 milhões para atendimento às propostas selecionadas na chamada. As propostas serão recebidas até 26 de julho de 2013. Mais informações sobre a chamada e o manual completo para submissão de propostas estão disponíveis em www.fapesp.br/pipe. (Com informações da Agência Fapesp)

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